INVESTIGADORES
MORENO Daniela Maria Del Valle
congresos y reuniones científicas
Título:
Caracterização física e química da uva “Niágara rosada” conservada sob atmosfera modificada
Autor/es:
GUIMARÃES, J.C.; OLIVEIRA JR, L.F.G.; MORENO, D.; GOMES FILHO, A.; BRESSAN-SMITH, R.
Lugar:
Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brasil
Reunión:
Congreso; XIX Congresso Brasileiro de Fruticultura; 2006
Institución organizadora:
Sociedade Brasileira de Fruticultura
Resumen:
Um dos desafios para a comercialização de uvas de mesa é a sua conservação pós-colheita. Neste período, é comum se observar desidratação das bagas e secamento do engaço, que resulta em perda de qualidade do produto comercializado. Com isso, o presente estudo procurou avaliar as características qualitativas e quantitativas da vida pós-colheita da uva “Niágara Rosada” armazenada sob atmosfera controlada. Foram realizados dois tratamentos: sem embalagem (cachos armazenados sob bandejas de isopor) e com embalagem (cachos armazenados nas bandejas de isopor e envolvidos com filme plástico de cloreto de polivinila - PVC). Ambos os tratamentos foram submetidos à ± 24 °C e UR (55-65%) e analisados a cada cinco dias. Foram avaliadas a acidez total titulável (ATT), pH, quantificação de açúcares e flavonóides, por meio de polpa de baga congelada e os sólidos solúveis totais (SST), peso e colorimetria com bagas frescas. As perdas de massa fresca foram mais pronunciadas no tratamento sem embalagem. A ATT apresentou um decréscimo no quinto dia no tratamento com embalagem, e o SST e a relação SST/ATT não foram significativos. Houve um incremento de flavonóides no tratamento com embalagem, que também apresentou diferenças nos índices de coloração a partir do quinto dia, sendo mais pronunciado para o índice “b” no tratamento com embalagem. Em ambos os tratamentos, foram observados uma variação nos teores de glicose e sacarose, porém a frutose se manteve estável. A utilização da embalagem com filme plástico PVC promoveu um maior tempo de vida pós-colheita das uvas “Niágara Rosada”, diminuindo a perda de matéria fresca pelas bagas, e mantendo melhores condições fisiológicas, como acidez titulável, sólidos solúveis, cor, teores de açúcares e flavonóides por mais tempo. A vida de prateleira para o tratamento com embalagem foi de 8 dias enquanto que a do tratamento sem embalagem foi de 6 dias, demonstrando assim a superioridade do tratamento com embalagem.