INCIHUSA   20883
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS, SOCIALES Y AMBIENTALES
Unidad Ejecutora - UE
capítulos de libros
Título:
Os trabalhadores não são imateriais Uma recusa ao renovado ímpeto pela fetichizaçao da mercadoria força de trabalho
Autor/es:
COLLADO, PATRICIA ALEJANDRA
Libro:
Riqueza e Miseria do Trabalho II
Editorial:
BOITEMPO
Referencias:
Lugar: SAO PAULO; Año: 2011;
Resumen:
No presente artigo propomos acompanhar um aspecto da transformação do mundo do trabalho. É aquele que se refere à coisificação de novas capacidades humanas que encontraram um lugar predominante no mundo das mercadorias. Referimo-nos aqui aos produtos humanos que assumem valor de troca e se realizam na troca. Dentre eles, o conhecimento, a informação, os afetos, as emoções, as relações e a linguagem. Não e novidade que as “coisas”, produto da “potência” da força de trabalho, ganhem “vida” e se imponham como alheias aos trabalhadores. O novo é que a própria subjetividade humana se enfrente ao sujeito produtor como “coisa” estranha e, portanto, com vida exterior a ele. Os novos produtos imateriais levam em si mesmos esta particularidade de ser fruto da mercantilização de múltiplos aspectos do mundo subjetivo e social. A diversidade da força de trabalho, a singularidade de cada sujeito (devinda, entre outros fatores, da socialização, da cultura, da idade, do sexo, da raça, da personalidade, do intelecto, da originalidade, da criatividade) transforma-se em trabalho abstratamente humano, ou seja, em capital humano.