INGEOSUR   20376
INSTITUTO GEOLOGICO DEL SUR
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
CISTOS DE DINOFLAGELADOS (ORDEM PERIDINIALES) DO INTERVALO CRETÁCEO-NEÓGENO DA BACIA DE PELOTAS, BRASIL
Autor/es:
PREMOAR, EDUARDO; PAULO A. SOUZA; ELIZABETE P. FERREIRA; G. RAQUEL GUERSTEIN; MITSURU ARAI
Lugar:
La Plata
Reunión:
Simposio; XVI Simposio Argentino de Paleobotánica y Palinología; 2015
Resumen:
Dinoflagelados pertencentes à Ordem Peridiniales são comumente representados no registro paleontológico sob a forma de cistos de parede orgânica, geralmente diversos e abundantes em depósitos siliciclásticos plataformais de idades entre o Cretáceo e o Neógeno. Na Bacia de Pelotas, grande parte do conhecimento taxonômico e bioestratigráfico é referente a microfósseis de parede calcária, justificando o levantamento sistemático de dados palinológicos nessa bacia. Este trabalho constitui parte dos resultados taxonômicos obtidos a partir de uma amostragem extensiva realizada na bacia em dois poços com depósitos de idade entre o Cretáceo (Albiano) e o Neógeno (Plioceno). Os conjuntos palinológicos reconhecidos nos 535 níveis estudados são numerosos e diversificados, constituídos por esporos (briófitas e pteridófitas), grãos de pólen (gimnospermas e angiospermas) e cistos de dinoflagelados, incluindo ainda palinoforaminíferos, escolecodontes e esporos de fungos em quantidades subordinadas. Dentre os 215 táxons de cistos de dinoflagelados reconhecidos, 75 são referentes à Ordem Peridiniales, sendo 29 registrados pela primeira vez para as bacias brasileiras: Spinidinium mariae (Maastrichiano); Chatangiella cf. granulifera (Campaniano); Cerodinium speciosum subsp. elongatum, Deflandrea denticulata, D. foveolata, Manumiella seymourensis, Spinidinium? clavus, Volkheimeridium lanterna (Paleoceno); Senegalinium? dilwynense (Paleoceno-Eoceno); Charlesdowniea clathrata, Deflandrea antarctica, D. convexa, D. heterophlycta, D. oebisfeldensis, D. phosphoritica, D. robusta, Dracodinium waipawaense, Lejeunecystas communis, L. cf. pulchra, Octodinium askiniae, Phthanoperidinium levimurum, Rhombodinium glabrum, Selenopemphix brevispinosa subsp. brevispinosa, Vozzhennikovia rotunda (Eoceno); Palaeocystodinium miocaenicum, Phthanoperidinium multispinum, Selenopemphix brevispinosa subsp. conspicua, Trinovantedinium harpagonium, T. variabile (Mioceno). Estes resultados ampliam significativamente a lista de táxons identificados para a bacia, auxiliando e aprimorando as interpretações bioestratigráficas e paleoambientais.