INMIBO ( EX - PROPLAME)   14614
INSTITUTO DE MICOLOGIA Y BOTANICA
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
O genero Xylaria Hill ex Schrank em Santa Catarina: histórico e levantamento preliminar de espécies.
Autor/es:
L. TRIEVEILER-PEREIRA, J.MARCON BALTASAR, C. LOGUERCIO-LEITE E A. I. ROMERO
Lugar:
Recife, Brasil
Reunión:
Congreso; V Congreso Brasileiro de Micologia; 2007
Institución organizadora:
Sociedad Brasilera de Micologia
Resumen:
O gênero Xylaria Hill ex Schrank em Santa Catarina: histórico e levantamento preliminar de espécies.  Larissa Trierveiler-Pereira1, Juliano Marcon-Baltazar1, Clarice Loguercio-Leite1 e Andrea Romero2  1UFSC; 2UBA / CONICET  Xylaria Hill ex Schrank corresponde a um grande gênero cosmopolita com estroma carbonoso e ereto, geralmente estipitado e com entostroma de cor pálida. É um gênero de difícil taxonomia: possui aproximadamente 100 espécies, combinadas em cerca de 550 nomes específicos devido ao poliformisfo de muitas espécies. Por serem abundantes nos trópicos e de fácil preservação, espécimes do gênero foram amplamente coletadas no Brasil por naturalistas europeus nos séculos XIX e XX. As primeiras coletas de Xylaria no estado de Santa Catarina são de Ernst Ule, na Ilha de São Franscisco do Sul, de 1833-38, a saber: Xylaria aphrodisiaca Welw. & Curr., X. dichotoma (Mont.) Mont., X. hypoxylon (L.) Grev., X. palmicola G. Winter e X. tricolor Fr. Em 1896, Bresadola cita X. portoricensis Klotzsch coletada por Alfredo Moller em Blumenau. O primeiro registro do gênero para a Ilha de Santa Catarina é em 1901 com a espécie X. vermiculus Sacc. (coleta de E. Ule). Além das coletas de naturalistas europeus e citações isoladas de espécies do gênero por pesquisadores brasileiros no início do século XX, até o presente momento nenhum levantamento da diversidade do gênero foi realizado no estado. Coletas realizadas desde 2004 em diferentes locais do estado de Santa Catarina, especialmente na região da Grande Florianópolis, levaram a identificação de 11 diferentes morfoespécies: X. adscendens Fr., X. allantoidea (Berk.) Fr., X. anisopleura (Mont.) Fr., X. aff. anisopleura, X. arbuscula Sacc., X. comosa Mont., X. cubensis (Mont.) Fr., X. curta Fr., X. ianthinovelutina (Mont.) Fr., X. magnoliae J.D. Rogers e X. telfairii (Berk.) Sacc. Os espécimes foram coletados, na maioria das vezes, sobre madeira em decomposição, com exceção de X. ianthinovelutina e X. magnoliae. X. ianthinovelutina foi coletada principalmente sobre frutos de Inga sessilis (Vell.) Mart. (Fabaceae) e X. magnoliae sobre frutos de Talauma ovata St. Hil. (Magnoliaceae). X. magnoliae é citada pela primeira vez para o Brasil.