IQUIFIB   02644
INSTITUTO DE QUIMICA Y FISICOQUIMICA BIOLOGICAS "PROF. ALEJANDRO C. PALADINI"
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Avaliacao do efeito ansiolitico de uma fracao de flavonoides purificada de Passiflora alata curtis (passifloraceae)
Autor/es:
GUSTAVO PROVENSI; RAQUEL FENNER; FERNANDA COSTA; EVERTON MORAIS; CRISTINA WASOWSKI; GRACE GOSMAN; MARIEL MARDER; STELA RATES
Lugar:
Centro de Convenciones y Gimnasio UNICAMP, Universidad Estatal de Campinas, Brasil
Reunión:
Congreso; IV Oficina de Neurociencias, Programa de Pos Gaduacao em Neurociencias da UFRGS; 2006
Institución organizadora:
Programa de Pos Gaduacao em Neurociencias da UFRGS
Resumen:
Espécies do gênero Passiflora são utilizadas tradicionalmente como calmante. Diversos estudos demonstraram atividade central para espécies deste gênero. Extratos hidroetanólicos e aquosos de P. alata, espécie oficial da Farmacopéia Brasileira, apresentam efeito ansiolítico, em ratos. Contudo, a identidade dos constituintes ativos no gênero ainda é controversa. Nesse trabalho, avaliamos o perfil psicofarmacológico de uma fração enriquecida em flavonóides (FLA) purificada do extrato aquoso de P. alata no intuito de correlacionar estes compostos com a atividade anteriormente reportada. As folhas de P. alata foram extraídas por refluxo (1:10 m/v, 1h) e FLA foi purificada do extrato usando-se cromatografia de exclusão molecular. FLA (300 mg/kg) foi administrada a camundongos, por gavagem, e avaliada em modelos animais clássicos de ansiedade e sedação. Esse tratamento aumentou os percentuais de entradas e permanência nos braços abertos e diminuiu os percentuais de entradas e permanência nos braços fechados do labirinto em cruz elevado e também aumentou o tempo de sono barbitúrico. Não houve mudanças na atividade locomotora e no comportamento dos animais no ensaio de hole board. FLA e os flavonóides vitexina e isovitexina, presentes nessa fração, não foram capazes de deslocar a ligação de 3[H]-flunitrazepam 0.6 nM  ao sítio benzodiazepínico em membranas sinaptossomais de córtex de ratos em concentrações ate 300 M. A totalidade dos resultados aponta para a participação dos flavonóides no efeito reportado para extratos totais. Porém, os dados in vitro demonstram que essas substâncias não apresentam afinidade relevante pelo sítio bendoziazepínico. Assim, o efeito ansiolítico pode estar vinculado à presença de metabólitos ativos destes compostos e/ou envolvimento de outros sistemas de neurotransmissores.