CICYTTP   12500
CENTRO DE INVESTIGACION CIENTIFICA Y DE TRANSFERENCIA TECNOLOGICA A LA PRODUCCION
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Avaliação do comportamento dos modelos climaticos globais nas areas freqüentemente afetadas por geadas. Parte I.
Autor/es:
MULLER GABRIELA V; ANDRADE KELEN; CAVALCANTI IRACEMA F.A; BERRI GUILLERMO J.
Lugar:
San Salvador de Jujuy, Argentina
Reunión:
Congreso; XII Reunión Argentina de Agrometeorología.; 2008
Institución organizadora:
AADA
Resumen:
Simulações climáticas do clima futuro podem mostrar as alterações que ocorreriam em uma atmosfera sob a ação do efeito estufa. Porém, é necessário em primeiro lugar, avaliar a capacidade dos modelos em representar os casos extremos de incursões de ar frio no clima presente, para logo analisar o impacto no clima futuro. A avaliação do comportamento dos modelos nas áreas freqüentemente afetadas por geadas, e a identificação de mudanças nesse comportamento em cenários futuros é importante para o conhecimento da confiabilidade e das limitações dos modelos, assim como para alertar sobre as possíveis mudanças futuras. Nesta primeira parte do trabalho avalida-se a capacidade dos modelos climáticos globais em representar casos extremos de incursões de ar frio no clima presente. Para tal fim, foi usada uma das simulações com o modelo GFDL, uma simulação climática com o modelo CPTEC/COLA que se contrastan os resultados dos modelos do clima presente com os dados diarios de reanálises do NCEP/NCAR no período de referência: 1961-1990 nos meses de maio até setembro. O critério para classificar os extremos frios foi considerar a temperatura média diária no nível de 925 hPa, em os intervalos: 5-2.5°C, 2.5-0°C e <0°C,  que foram catalogados em termos de intensidade dos eventos frios e se referem às três regiões. Para a região que compreende parte do Paraguai, norte de Argentina e sul do Brasil (Região 1: 23ºS-28ºS, 52ºW-57ºW) foram escolhidos os intervalos 5-2.5°C, 2.5-0°C. Na região do Uruguai e extremo sul do Brasil (Região 2: 28ºS-33ºS, 52ºW-57ºW) um extremo de ocorrência está bem representado pelo intervalo <0°C e 2.5-0°C. Para a Argentina (Região 3: 33ºS-38ºS, 65ºW-60ºW) foram selecionados  dias com temperaturas abaixo de 0ºC, sendo estes considerados valores extremos de temperatura nos meses do inverno nessas latitudes. Considerando cada um dos intervalos de temperatura em cada região, foram comparadas as freqüências obtidas para as saídas do modelo GFDL na simulação do clima presente com as observações provenientes do NCEP. Também foram analisados os resultados do modelo CPTEC, durante o mesmo período, para comparação. As freqüências de ocorrência de episódios frios nas três regiões foram superestimadas pelo modelo GFDL assim como também pelo modelo CPTEC. Para as temperaturas abaixo de 0ºC nas latitudes da Argentina, a freqüência dos extremos nas saídas do CPTEC ficou mais próxima ao número de casos observados nos dados de reanálise. Por outra parte a análise das tendências da temperatura media estacional comparado com as tendências na freqüência de ocorrência dos eventos extremos, tem um comportamento oposto nos dados de NCEP nas três regiões estudadas. Então, si a temperatura apresenta um aumento (disminucao) o numero de eventos frios tendem a disminuir (aumentar). Sem embargo os modelos não sempre apresentam este mesmo comportamento, a exceção do CPTEC nas regiões 2 e 3.