CIMA   09099
CENTRO DE INVESTIGACIONES DEL MAR Y LA ATMOSFERA
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
FUTURAS MUDANÇAS NA FREQUÊNCIA E INTENSIDADE DE ONDAS DE FRIO NO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL
Autor/es:
REPINALDO C.R.R.; REPINALDO H.F.B.; CARRIL A. F.; MULLER G.V.
Lugar:
Mar del Plata
Reunión:
Congreso; CONGREMET 2015; 2015
Institución organizadora:
CAM
Resumen:
Nos meses de outono, inverno e primavera, a região compreendida entre o sul do Brasil, Uruguai e leste da Argentina é constantemente afetada por incursões de ar frio. Essas incursões, de acordo a sua intensidade e trajetória de deslocamento, podem vir a ser prejudiciais para a agricultura local, como os eventos frios de larga duração o são para os cultivos de inverno, ou os eventos mais intensos para os de outono e primavera. Além disso, os eventos extremos frios podem trazer geadas, com alto poder destrutivo para lavouras de determinados cultivos. Por isso, com base no impacto econômico que essas incursões podem produzir na região, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise da frequência, intensidade e tendência de extremos climáticos frios no sudeste da América do Sul, em uma área que se estende entre 20°S- 40°S e 50°O- 65°O. Para tal se utilizaram dados diários de março a novembro de temperatura mínima da Reanálise CFSR entre 1981 e 2005 e um ensamble dos modelos climáticos globais CCSM4, CMCC-CM, NorESM1-M, CNRM-CM5, CSIRO-MK3, MRI-CGCM3 e IPSL-CM5A-MR, todos pertencentes à mais nova geração de modelos do IPCC (AR5), tanto para o clima presente (1981-2005) como para as projeções do cenário mais crítico, RCP8.5, para o fim do século XXI (2075-2099). O subconjunto de modelos do AR5 selecionados para este trabalho se baseia em uma série de critérios de avaliação relativos à representação do clima atual, com ênfase na representação dos campos de temperatura e precipitação. Para o clima presente, resultados preliminares baseados em reanálise e modelos mostram que houve um decréscimo na frequência de ondas de frio intenso no decorrer do período estudado, assim como uma tendência a aumento da temperatura mínima. Para o futuro, espera-se que haja um aumento no valor das temperaturas mínimas. De acordo aos modelos, as incursões de ar frio futuras, terão menor duração e serão menos frequentes, diminuindo as possibilidades de ocorrência de geadas.