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Este artigo se dedica a explorar a precariedade por meio da análise de três intervenções artísticas de membros da comunidade da dança contemporânea em Buenos Aires. Explora a participação de dançarinos em grupos políticos que reivindicam ao Estado a melhoria das condições de trabalho para dançarinos considerados não-oficiais. Examina também, como a pesquisa artística de Marina Sarmiento relacionada à história da dança, encena um corpo precário como arquivo que trata do colonialismo estético. E, por fim, discute a emergência de uma estética da precariedade encontrada na obra de Fabian Gandini, que expõe modos de produção precários em dança e traz à tona a importância da ética artística. Esses estudos de caso abordam questões de condições de trabalho, história e estética. Por meio dessa abordagem um tanto eclética, gostaria de enfatizar que esses três aspectos da prática da dança operam simultaneamente e compõem a forma como a prática da dança contemporânea é concebida no contexto argentino.

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