SILÍCIO E RESPOSTAS BIOQUÍMICAS EM CAFEEIRO VAR. MUNDO NOVO INFECTADO COM O FUNGO HEMILEIA VASTATRIX

JULIANA CAMARGO MARTINATI; CARLOS ALBERTO MOLDES; SIU MUI TSAI

Piracicaba

Encuentro; XIII Encontro Científico dos Pós-graduandos do CENA/USP; 2007

Centro de Energia Nuclear na Agricultura

Plantas de cafeeiro (Coffea Arabica cv. Mundo Novo) foram mantidas em solução nutritiva aerada em vasos de 2 L. A composição da solução nutritiva foi: 7mM K (KNO3), 1,5mM Ca [Ca(NO3)2], 0,6mM Mg (MgSO4), 0,6mM P (NH4H2PO4), 0,8mM S (MgSO4), 7,0mM N (NH4NO3). Os tratamentos com silício foram feitos adicionando-se 7mM de silicato de potássio à solução nutritiva. O K adicional foi balanceado pela adição de KNO3 nas plantas que não receberam silício. Após 2 semanas as plantas foram artificialmente inoculadas com uma suspensão contendo 2mg.ml-1 esporos de Hemileia vastatrix por meio da aspersão da suspensão na superfície abaxial das folhas. As 24, 48, 72 e 96 horas após a inoculação, amostras das folhas de cafeeiro foram coletadas para a posterior extração das proteínas e análise da atividade das enzimas catalase (CAT), peroxidase (POX) e superóxido desmutade (SOD). Sob a condição analisada foi possível observar alterações significativamente estatísticas no perfil das atividades em todos os intervalos de tempo analisados quando são comparadas as plantas controle e as plantas que receberam silicato de potássio. Nas folhas das plantas tratadas foi possível observar uma diminuição da atividade dessas enzimas, sugerindo que o silício diminui o estresse nessas plantas, uma vez que estas enzimas são indicadoras do estresse oxidativo quando em presença de fatores de estress. Esses resultados também indicam que o aumento da resistência em plantas de cafeeiro pode ser devido também a alterações bioquímicas.