INVESTIGADORES
GIUPPONE Cristian Andres
congresos y reuniones científicas
Título:
O Sistema Planetário de Hd 202206
Autor/es:
FERRAZ-MELLO S., TADEU DOS SANTOS M., MICHTCHENKO T.A, BEAUGÉ C., GIUPPONE C.
Lugar:
Passa Quattro, Minas Gerais, Brasil
Reunión:
Congreso; XXXIII Reuniâo Anual da Sociedade Astronomica Brasileira; 2007
Institución organizadora:
Sociedade Astronomica Brasileira
Resumen:
O  sistema  planetário  de  HD  202206  tem  especial  importância  pela  grande  massa  de  seus componentes. O maior dos dois  companheiros planetários não é um planeta mas uma anã marrom.Essas grandes massas  fazem com que grandes sejam as  interações gravitacionais (perturbações) dos componentes  e  traz a  perspectiva  de  poder  determiná-las  e,  por  consequência,  liberar  o  sistema  da indeterminação  nas massas  devida  ao  fato  de  que  as  velocidades  radiais  não  trazem  informações diretas  sobre  as  inclinações  dos  planos  orbitais.  Essa  razão  justificou  uma  nova  análise  das observações  existentes  com  auxílio  de  novos  modelos  adequados  a  sistemas  com  grandes  massas planetárias. Os novos modelos  levam em conta as perturbações planetárias e permite determinar as massas  planetárias  e  os  elementos  orbitais.  Os  resultados  preliminares  indicam  que  os  dois companheiros se movem em planos distintos e que o menor dos dois pode ter uma massa bem maior do que aquela admitida atualmente. O problema maior deste sistema é que todas as órbitas até hoje propostas, seja coplanares, seja 3-dimensionais, são fortemente instáveis o sistema evoluindo para um evento  catastrófico  em  geral  em menos  do  que  100.000  anos.  Essa  instabilidade  pode  ter  diversas origens. Em geral ela é atribuída aos erros devidos às observações existentes. Mas não se deve excluir a  possibilidade  de  insuficiência  dos  modelos  adotados  para  o  estudo  desse  sistema.  Esses  fatos obrigam a retomar o estudo dinâmico do sistema. Os estudos dinâmicos existentes na literatura estão limitados a sistemas coplanares. O estudo de modelos 3-dimensionais utilizando as mesmas técnicas que  foram  usadas  por Michtchenko  et  al  (2006)  para  o  estudo  dos  planetas  principais  de  úpsilon Andromeda  foi  iniciado  e  os  primeiros  resultados  já mostram  a  ausência  de  grandes  domínios  do espaço  de  fase,  em altas  excentricidades,  em que  esse  sistema  pode  existir,  e  permitem  explicar  os eventos catastróficos observados nas simulações pela proximidade à ressonância 5:1 entre os períodosdos dois companheiros planetários e à possível grande inclinação mútua das órbitas.