INVESTIGADORES
ROMANINI Diana
capítulos de libros
Título:
CROMATOGRAFIA: AMPLIAÇÃO DE ESCALA
Autor/es:
ADALBERTO PESSOA JR; BEATRIZ VAHAN KILIKIAN; DIANA ROMANINI
Libro:
Purificação de Produtos Biotecnológicos
Editorial:
Edgard Blúcher Ltda
Referencias:
Lugar: SanPablo; Año: 2018; p. 531 - 549
Resumen:
Na ampliação da escala de operação de uma cromatografía, visa-se a procesar volumes de meio contendo a biomolécula-alvo numa dada concentração, superiores ao volume empregado em ensaios de bancada. Na escala laboratorial ou de bancada, são definidos o tipo de fase estacionária, o grau de empacotamento, as dimensões da coluna, a velocidade superficial de passagem do eluente pela coluna além do tipo de eluente, e a relação entre o volume de meio com a molécula alvo e a massa da fase estacionária. São ampliadas as dimensões do equipamento, sobretudo, da coluna contendo a fase estacionária, e são ajustadas as condições de operação tal que o volume de meio possa ser processado resultando o mesmo grau de pureza, rendimento e se possível, produtividade, alcançados na escala de bancada. Na escala laboratorial os processos de purificação resultam massa do bioproduto puro da ordem de microgramas à ordem de miligramas. Em escala piloto são obtidas massas de bioproduto puro da ordem de miligramas à ordem de gramas, e na purificação em larga-escala a massa processada varia desde gramas até quilogramas. Por exemplo, a demanda de mercado por anticorpos monoclonais empregados em kits de diagnósticos é da ordem de apenas alguns gramas por ano, massa que pode ser produzida num biorreator de laboratório. No entanto, anticorpos monoclonais usados com fins terapêuticos, por exemplo, na imunização passiva, são necessários em quantidades da ordem de quilogramas por ano, não sendo possível produzi-los em biorreator de bancada.