INVESTIGADORES
VALENTINUZZI veronica Sandra
congresos y reuniones científicas
Título:
Efeito agudo da luz nos ritmos circadianos sincronizados de tuco-tuco (Ctenomys aff. knighti), um roedor subterrâneo, em laboratório
Autor/es:
YASSUMOTO TI; VALENTINUZZI VS; ODA GA
Lugar:
Praia do Francés, AL
Reunión:
Simposio; XIV Simposio Brasileiro de Cronobiologia; 2016
Resumen:
Para os roedores, o mascaramento de seus ritmos costuma ser estudado em relação ao mascaramento da luz sobre a amplitude da atividade em roda, e funciona de maneira oposta em animais diurnos e noturnos: animais diurnos costumam ter sua atividade estimulada quando as luzes são acesas no meio da noite e ter sua atividade inibida quando as luzes são apagadas no meio do dia, enquanto o efeito oposto é observado em animais noturnos. O tuco-tuco (Ctenomys aff. knighti) é um roedor subterrâneo que é diurno em campo e noturno em laboratório. Devido ao interesse em se estudar o mascaramento em uma espécie que pode ser tanto diurna quanto noturna, e considerando-se que a roda de atividade pode alterar o comportamento e os ritmos circadianos de roedores, o objetivo deste projeto é verificar quais comportamentos compõem as fases de atividade e de repouso de Ctenomys aff. knighti quando sujeitos a ciclo de claro/escuro e como esses componentes variam quando os animais estão sujeitos ao mascaramento por luz e escuridão em situações com roda e sem roda de atividade. 18 machos e fêmeas adultos (150-250g) são mantidos em gaiolas individuais de acrílico (24 x 33 x 49 cm) e têm sua atividade em roda monitorada por registro automatizado por meio do ArChron Data Acquisition System (Simonetta System, Universidad Nacional de Quilmes, Buenos Aires), atividade geral monitorada por sensores de infravermelho do ArChron e por acelerômetros (Axy-3, Technosmart Europe), temperatura corpórea monitorada por transmissores telemétricos (G2 E-Mitters, Mini-Mitter, Bend, OR), e comportamentos gerais registrados por câmeras filmadoras (modelo FI9816P da Foscam). Eles são submetidos a um regime de CE 12:12 (C= 50-100 Lux) por sete dias para que seus ritmos se sincronizem com esse ciclo pelo mecanismo de arrastamento. Depois, eles recebem um pulso de luz durante a noite e, dois dias depois, um de escuridão durante o dia, para verificar se há efeito de mascaramento de seus comportamentos por luz e escuridão. Cada animal passará por esse mesmo protocolo duas vezes: na primeira, sem roda de atividade; na segunda, com roda. A maioria dos animais tem demonstrado sofrer mascaramento negativo por luz, mas não mascaramento por escuridão nos ritmos de atividade em roda e temperatura corpórea. As filmagens estão sendo analisadas pelo método de amostragem instantânea, e os comportamentos durante as horas de cada pulso serão comparados com o mesmo horário dos dias anteriores, sem pulso, para verificar se houve diferença entre as duas situações.