INVESTIGADORES
SCHAPOVALOFF maria elena
congresos y reuniones científicas
Título:
Técnica para bioensaios com Gyropsylla spegazziniana (Lizer&Trelles) (Hemiptera: Psyllidae)
Autor/es:
LOEBLEIN, JAQUELINE; ALVES, LUIS FRANCISCO; CORACINI, MIRYAN; SCHAPOVALOFF, MARIA ELENA; ARAUJO, GABRIEL; TAVEIRA, ANA
Lugar:
Gramado
Reunión:
Congreso; XXVII Congresso Brasileiro Entomología; 2018
Resumen:
Gyropsylla spegazziniana ou ampola da erva-mate ataca a erva-mate comprometendo o crescimento e formação de folhas que é produto da cultura. Não há inseticidas registrados para seu controle e para o desenvolvimento de alternativas de controle é necessária realização de bioensaios em laboratório, principalmente utilizando pulverização de produtos sobre as ampolas. Diferentes técnicas descritas para outros insetos da mesma família foram testadas e se mostraram inadequadas em função da mortalidade elevada (mínimo de 40%) e por danos causados pelo excesso de manipulação. Assim, o presente estudo descreve uma nova técnica, que proporciona mortalidade reduzida, para ser utilizada em bioensaios de pulverização e manutenção da espécie em laboratório. Foram coletadas ampolas em plantas de erva-mate infestadas em área comercial. No laboratório, as ampolas contendo ninfas de quarto e quinto ínstares foram parcialmente abertas e distribuídas em recipientes plásticos telados com malha fina e mantidos em sala climatizada (26 ± 1°C; 12 h de fotofase e 60 ± 10% UR) por aproximadamente 24 h. Os adultos emergidos foram transferidos com o auxílio de um pincel umedecido para copos plásticos com orifícios de 1 mm de diâmetro no fundo e uma abertura central na tampa em forma de cruz. Em seguida, foram submetidos à pulverização de 0,2 mL de suspensão com um aerógrafo acoplado a um compressor de ar (pressão média de saída de 0,5 kgf/cm2). Após a aplicação, os indivíduos foram transferidos para mudas de erva-mate em gaiolas de cloreto de polivinila (PVC) incolor (13 cm de diâmetro × 40 cm de altura) e mantidos em sala climatizada (26 ± 1°C; 12 h de fotofase e 60 ± 10% UR) por 10 dias para avaliação. O uso de tampa perfurada evitou a fuga dos insetos e, juntamente com a inserção do aerógrafo, dispensou-se o uso de um método anestésico aos insetos favorecendo a pulverização. Também, o fato da manipulação dos insetos ocorrer somente após se tornarem adultos evitou danos aos mesmos. A mortalidade dos indivíduos foi inferior a 10% após 10 dias, sendo a técnica considerada adequada para manutenção e execução de bioensaios com a ampola da erva-mate em laboratório.