IADIZA   20886
INSTITUTO ARGENTINO DE INVESTIGACIONES DE LAS ZONAS ARIDAS
Unidad Ejecutora - UE
capítulos de libros
Título:
Efeitos indiretos sobre a fauna do corredor bioceánico central em uma área protegida do deserto do Monte: P. P. Ischigualasto.
Autor/es:
C. E. BORGHI; CM CAMPOS,; N. ORTUÑO; V. BENINATO; N. ANDINO; V. CAMPOS; C. DE LOS RIOS; F. CAPPA; S.M. GIANONNI,
Libro:
Ecologia de Estradas: Tendências e Pesquisas.
Editorial:
Editorial Universidade Federal de Lavras
Referencias:
Lugar: Lavras; Año: 2011;
Resumen:
O Corredor Bioceânico Central é uma estrada que conectará os oceanos do Pacífico e do Atlântico. No seu trecho pela Argentina, atravessa o Parque Provincial Ischigualasto, um ecossistema árido que protege espécies com problemas de conservação. O Corredor produzirá efeitos produzidos pelo incremento e novo uso por trânsito veicular de trechos de estrada dentro do Parque e pelo aumento do turismo que visitará o Parque devido aos melhores acessos. Os objetivos são: 1) Avaliar os principais lugares de cruzamento da estrada de duas espécies nativas: Dolichotis patagonum e Lama guanicoe com o objetivo de propor pontos onde construir passagens de fauna; 2) Avaliar o efeito das estradas atualmente construídas sobre o uso de habitat das duas espécies; 3) Avaliar o efeito atual do caminho turístico sobre o uso de habitat por Dolichotis patagonum. Com os dados de presença de rastros se estimaram densidades de uso pelo método de áreas kernel, para sugerir a localização de passagens de fauna superior. Para avaliar se o uso de habitat por D. patagonum é influenciado pelo caminho turístico foram comparados abundâncias relativas em duas distâncias do caminho. O caminho com o fluxo atual de circulação afetou negativamente o uso de hábitat de D. patagonum. Os resultados mostram que as espécies estudadas utilizam as áreas de estrada ainda sem circulação ou com pouca circulação atual. D. patagonum prefere ambientes abertos à estrada e suas proximidades são utilizadas, sobretudo quando não tem circulação veicular. Lama guanicoe não parece perceber as áreas de estrada como arriscadas, utilizando o espaço indistintamente. Propõem-se medidas para mitigar os efeitos da instalação do Corredor