Evolução da forma de elementos tendinosos em um grupo de Anura.

FRATANI J; PONSSA ML; ABDALA V

Campinas, San Pablo, Brasil

Congreso; IX|° Congresso Brasileiro de Herpetologia; 2019

Sociedade Brasileira de Herpetologia

A superimposição de marcos anatômicos permite um acesso preciso e quantitativo à forma, considerando a variação de uma estrutura e também sua relação com outras variáveis em um contexto metodológico de grande poder estatístico e visual. Tradicionalmente, a Morfometria Geométrica (MG) é utilizada em analises de estruturas inflexíveis a fim de que pontos homólogos sejam facilmente identificáveis. Contudo, a aplicação de MG vem se tornando cada vez mais ampla. Neste trabalho, utilizamos MG para a análise da forma de elementos tendinosos relacionados a articulações da cintura pélvica y membro posterior em Anura. Atraves da padronização de fotos e da identificação de um ponto homólogo (landmark) entre as estruturas, seguida da definição de pontos equidistantes como semilandmarks foi possível encontrar resultados relevantes sobre a variação de estruturas tendinosas. Identificamos que uma conbinação de fatores alométricos e funcionais afetam a variação dos elementos estudados, assim como a relação de parentesco entre as espécies. A topologia filogenetica foi incorporada via estimação de mínimos quadrados filogenéticos (Phylogenetic Least Squares ? PGLS), já que caracteres não evoluem de maneira independente em consequencia da ancestralidade compartilhada entre espécies. Também avaliamos a hipótese de integração morfológica entre a forma de dois elementos tendinosos e apresentamos a reconstrução da forma ancestral dos elementos estudados. As análises foram conduzidas utilizando os softwares R e TNT, o pacote Geomorph para análise de MG e o pacote phytools para a projeção da filogenia no morfoespaço.