CRECIMIENTO, DESIGUALDAD Y HETEROGENEIDAD ESTRUCTURAL EN AMÉRICA LATINA BAJO DISTINTOS MODELOS DE POLÍTICA ECONÓMICA (1990-2010). EL CASO ARGENTINO.

AGUSTÍN SALVIA; JULIETA VERA

Oporto

Congreso; VII Congreso Portugués de Sociología: ?SOCIEDADE, CRISE E RECONFIGURAÇÕES NA AMÉRIC LATINA?; 2012

Associação Portuguesa de Sociologia

Las reformas neoliberais levadas a cabo nos finais do século XX na maior parte dos países da América Latina com o objetivo de integrar as economias nacionais à dinâmica da globalização realizaram-se acompanhadas de programas de ajuste e estabilização que procuravam corrigir desequilíbrios macro econômicas crônicas. Se bem tais programas buscavam restaurar estes equilíbrios, é bem sabido que esta estratégia desencadeou tanto uma maior concentração do poder econômico como uma série de novas crises financeiras. Este processo teve um impacto regressivo sobre as estruturas produtivas, o mercado de trabalho e, em especial, sobre os níveis de vida de amplos sectores da povoação. Desta forma, durante a década de noventa, embora crescesse o PIB per capita, a pobreza não cedeu terreno e teve lugar um aumento da heterogeneidade estrutural da desigualdade econômica em quase toda a região. Mas depois de vários anos recessivos (1998-2002), a região iniciou -em 2003- um novo ciclo de recuperação econômica, observando-se melhoras no emprego e a pobreza, no marco de novas políticas macroeconômicas e condições internacionais.