INVESTIGADORES
PEICHOTO Maria Elisa
congresos y reuniones científicas
Título:
CONTRIBUINDO AO CONHECIMENTO DA PARASITOFAUNA DE COLUBRÍDEOS MANTIDOS EM CATIVEIRO
Autor/es:
MARÍA LUCÍA BUSTOS; GLADYS PAMELA TEIBLER; STEFANIA TRIPPEL; MATÍAS NICOLÁS SÁNCHEZ; MARÍA ELISA PEICHOTO
Lugar:
Foz do Iguaçu
Reunión:
Simposio; I Simpósio Latino-Americano de Biociências; 2018
Institución organizadora:
Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Resumen:
Resumo: No nordeste argentino (as províncias de Misiones, Corrientes, Entre Ríos, Chaco e Formosa) habita a maior diversidade de serpentes dentro da Argentina, totalizando 109 espécies e subespécies, um 80% da riqueza total do país, e engloba a maior riqueza e abundância de serpentes venenosas da Argentina. O número significativo de acidentes ofídicos com colubrídeos nessa região conduziu a realização de estudos e pesquisas com seus venenos. Essas práticas levam á necessidade de manter esses ofídios em cativeiro, e devido ao estresse provocado pelo manejo nessas condições, as infecções e infestações por parasitas podem se tornar um grave problema para a saúde dos animais. Além de ameaçar a vida dos ofídios, essas infecções podem apresentar algum potencial zoonótico. O objetivo desse trabalho foi avaliar o status parasitário dos ofídios mantidos em cativeiro na Facultad de Ciencias Veterinarias, Universidad Nacional del Nordeste (Corrientes Capital) e no Instituto Nacional de Medicina Tropical (Puerto Iguazú, Misiones). O diagnostico dos parasitos foi realizado por analise parasitológica das fezes utilizando métodos de flotação e/ou sedimentação ou por coleta direta do trato gastrointestinal na realização de necropsia. No primeiro caso, os animais cujas amostras resultaram positivas foram tratados com antiparasitários e posteriormente foi realizada a reavaliação parasitológica do animal afetado. Para a identificação dos parasitos foi utilizada a observação microscópica dos ovos. Os resultados obtidos foram os achados de nematóides (Rhabditidae, Ascarididae) trematóides (Digenea), protozoários (Coccidia) e artrópodes (Pentastomida) em diversos gêneros de colubrídeos: Philodryas, Xenodon, Leptophis, Oxyrhopus, Erythrolamprus, Tomodon,Sibynomorphus, Leptodeira. Os tratamentos implementados para cada caso foram: Febendazol 25 mg/kg/7 dias V.O., duas aplicações (Nematóides), Praziquantel 8 mg/kg V.O., uma aplicação (Trematóides) e Sulfadimetoxina 90 mg/kg/24 hs V.O. por 3 dias (Protozoários). O diagnóstico de endoparasitos torna-se imprescindível para que medidas de profilaxia e controle possam ser aplicadas, principalmente ao se tratar de manter a saúde dos animais em produção de veneno para fins de pesquisas cientificas.