INVESTIGADORES
MARTI Dardo Andrea
congresos y reuniones científicas
Título:
Can tadpoles take the heat? Comparative termal tolerances in subtropical and temperate amphibian communities under global warming
Autor/es:
DUARTE, HELDER, TEJEDO, MIGUEL, KATZENBERGER, MARCO, MARANGONI, FEDERICO, BALDO, DIEGO, BELTRAN, JUAN F., MARTI, DARDO A., RICHTER-BOIX, ALEX & A. GONZALEZ-VOYER
Lugar:
Sevilla
Reunión:
Congreso; XI Congreso Luso Español de Herpetología / XV Congreso Español de Herpetología; 2010
Institución organizadora:
Asociación Herpetológica Española; Sociedade Portuguesa de Herpetologia
Resumen:
Some of the main challenges of forecasting the consequences of global warming are to know when, where and with what magnitude its impacts will be on biodiversity. Amphibians are the most threatened vertebrates, mainly due to habitat loss and diseases. Here we propose peak heating as an additional factor promoting their decline in the near future. Tropical amphibians are predicted to be more susceptible to local extinctions since their upper thermal limits (CTmax) are closer to environmental maxima (Tmax). We examine this prediction in 47 larval amphibian species from two distinct subtropical communities from northern Argentina differing in their maximum environmental temperature: the subtropical warm, open forest community of the Gran Chaco, the subtropical cooler community of Atlantic Forest; and a temperate community from Europe. Phylogenetically corrected results indicate first, that CTmax in amphibian larvae have evolved in response to prevailing maximum environmental temperatures, although these limits in temperate species scale with a slower rate than subtropical species. The highest physiological thermal limits are for the warm-adapted species of the Gran Chaco, and lower for species from both cooler Atlantic forest and temperate communities. Second, most species from the Gran Chaco are very prone to local extinction by expected further increases in pond temperatures since Tmax may exceed their CTmax. On the other hand, the canopy protected Atlantic forest and the temperate species are relatively safe, except for low tolerant late breeders that may be exposed to heat stress in coming years.Entre os vários desafios na previsão das consequências do aquecimento
global salientam se principalmente o saber quando, onde e qual a
magnitude que terão os seus impactos na biodiversidade. Os Anfíbios são
os vertebrados mais ameaçados especialmente devido à perda de habitat e
doenças. Propomos aqui que picos de aquecimento são um factor adicional
que promove o seu declínio num futuro próximo. Prevê-se que os anfíbios
tropicais serão mais susceptíveis a extinções locais pois os seus
limites térmicos superiores (CTmax) estão mais próximos às temperaturas
ambientais máximas (Tmax). Analisamos esta previsão em larvas de 47
espécies de anfíbios de duas comunidades subtropicais do Norte da
Argentina que diferem nos seus máximos ambientais: a comunidade
subtropical quente, de vegetação aberta, do Gran Chaco, a comunidade
subtropical mais fresca da Mata Atlântica; e uma comunidade temperada da
Europa. Os esultados corrigidos filogeneticamente indicam, em primeiro
lugar, que o CTmax em larvas de anfíbios evoluíram em resposta às
temperaturas máximas ambientais prevalentes, sendo essa tendência mais
significativa para as espécies subtropicais que para as temperadas. Os
limites fisiológicos térmicos mais elevados são respectivos às espécies
adaptadas ao calor do Gran Chaco, e os menos elevados para as espécies
da Mata Atlântica e da comunidade temperada. Em segundo lugar, a maioria
das espécies do Grand Chaco estão em grande risco de extinção local
devido ao aumento previsto das temperaturas das charcas, uma vez que o
Tmax poderá exceder os seus CTmax. Pelo outro lado, as espécies da Mata
Atlântica e temperadas estarão relativamente protegidas, excepto para
espécies europeias de reprodução tardia que poderão ser expostas a
stress térmico nos próximos anos.