BECAS
ABALOS JÚNIOR JosÉ LuÍs
artículos
Título:
Políticas Ambientais: uma possibilidade de currículo
Autor/es:
JOSÉ LUÍS ABALOS JÚNIOR
Revista:
Iluminuras
Editorial:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Referencias:
Lugar: Porto Alegre; Año: 2016
ISSN:
1984-1191
Resumen:
Este relato é fruto de reflexões que tive na graduação em Ciências Sociais e no Mestrado Acadêmico em Antropologia Social (PPGAS/UFRGS) nos quais me deparei inúmeras vezes com a reflexão da questão das políticas que envolvem a temática ambiental. Entendendo estas experiências como significativas para o desenvolvimento dos estudos ambientais dentro de perspectivas antropológicas, faço uma síntese sobre os principais conceitos a serem tratados em propostas como a de um currículo de estudo. Entre estes conceitos se inserem o de responsabilidade social e ambiental entrando no debate da conferência da ONU sobre ?o futuro que queremos?. Riscos ambientais e contaminação também são categorias de importante discussão num programa desse tipo. O debate sobre políticas e democracia traz a tona a análise de políticas ambientais como a de Belo Monte. A contextualização de novos tipos de cidadania, como a ecológica, desperta atenção para novos conceitos como o de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Esse modelo de trânsitos na política instiga novos debates como o de Conflitos e Justiça Ambientais. Assim como a política em transito adentra a discussão sobre o que são populações tradicionais. A Educação Ambiental aparece nesse sentido como uma dimensão político-pedagógica importante para o desenvolvimento de novos sujeitos capazes de pensar a ?política do eu? e as ?políticas da natureza?. Por fim, faço uma breve reflexão sobre a produção de uma antropologia vitalista em Tim Ingold relacionando com o rompimento de uma disciplinaridade, empreitada importante ao dialogarmos sobre políticas ambientais.