BECAS
PEREIRA DA SILVA Sara Maria
congresos y reuniones científicas
Título:
PETROGRAFÍA DO ENXOFRE PIROCLÁSTICO FUNDIDO DO VULCÃO CAPAHUE (2012-2018) E A IMPORTANCIA PARA A OBSTRUÇÃO DO SISTEMA VULCÂNICO
Autor/es:
DA SILVA, SARA MARIA PEREIRA; PRESA, JIMENA MAILEN; DAGA, ROMINA; CASELLI, ALBERTO TOMÁS
Lugar:
Rio de Janeiro
Reunión:
Congreso; 49º Congresso Brasileiro de Geologia - VII Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados; 2018
Institución organizadora:
Sociedade Brasileira de Geologia
Resumen:
O vulcão Copahue (37º45?S - 71º10.2?O, 2977 msnm.) é um estratovulcão ativo de composição principalmente andesitica basáltica localizado na Cordilhera dos Andes, Zona Vulcânica Sul (33.3° - 46° S). Considerado um sistema vulcânico-magmático-hidrotermal atualmente ativo com registro de erupções históricas das quais as mais recentes ocorreram nos anos de 1960,1992, 2000 e 2012-2018. O cráter mais oriental compõe de um lago intracratérico ácido e quente, e atualmente ativo neste vulcão. As erupções dos anos de 1992, 2000 e 2012 são definidas como tipo freática-freaticamagmática em primeiro e freatomágnatica-magmática nos dois últimos, características pela presença de materiais particulados ricos em enxofre, interpretado como produto do enxofre fundido existente. Neste presente trabalho serão caracterizado texturalmente e quimicamente os agregados cristalinos de enxofre piroclástico de origem química ou precipitação química emitido no presente ciclo eruptivo de 2012-2018. Contribuindo assim para elucidar gênesis e implicações a respeito do enxofre fundido, especialmente a partir da variação de viscosidade vinculado a temperatura, gerando um selamento deste sistema vulcânico. O lago intracratérico apresentava-se antes das erupções, em sua superfície, partículas de enxofre, em formato de esferas maciças e ocas, de tamanho inferior a 2 mm. Tendo seu papel importante em evidencias na variação de temperatura do lago indicando abertura e fechamento nas passagens dos gases e vapores não condensados (CO2, SO2, N2, etc) pelo enxofre líquido. Estas aberturas e fechamentos oscilatórios pode ser justificado pela presença abundante de um conjunto de tipos de enxofre cuja viscosidade depende fortemente da temperatura. A viscosidade do enxofre puro aumenta bruscamente a 159°C de 0,07 para 400 poises, e a 187°C chega ao máximo de 920 poises seguido de uma diminuição gradual a 255 poises a 237°C. Esta alta viscosidade a temperaturas superiores a 159°C bloqueariam implicitamente a passagem dos gases e fluidos por estes depósitos fundidos, considerando que o enxofre é quimicamente puro. Os dados preliminares de amostra classifica a rocha como andesito de cor cinza com baixa alteração, de textura afanítica com fenocristais de grão muito fino (150°C, justificando assim, o aumento brusco da viscosidade destes depósitos fundidos. Corroborando para o entendimento do comportamento do abundante enxofre nativo e selamentos momentâneos proposto para este sistema vulcânico.