BECAS
DEL ROSSO SebastiÁn
congresos y reuniones científicas
Título:
Controle Autonômico Cardíaco em Situação de Estresse Cognitivo em Universitários.
Autor/es:
DE SOUSA, ARILSON F. M.; MEDEIROS, ANDRÉ R.; DEL ROSSO, SEBASTIAN; BOULLOSA, DANIEL A.
Lugar:
Londrina
Reunión:
Congreso; VI Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício; 2016
Resumen:
INTRODUÇÃO: Universitários vivenciam uma rotina de atividades acadêmicas que exigem alto desempenho cognitivo acarretando aumento do estresse psicológico e cardiovascular. O estresse cardiovascular reduz a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), que é um método simples e indireto para o monitoramento do controle autonômico cardíaco. A atividade física (AF) e o controle do peso são boas estratégias para o controle do estresse cardiovascular, aumentando assim a VFC. OBJETIVO: Investigar a resposta autonômica durante teste cognitivo; e a relação do IMC e da AF com esta resposta. MÉTODOS: Amostra de 80 universitários (48 mulheres) respondeu questionário de AF (IPAQ) para calculo dos MET-min/semana (MET/s). A massa (kg) e a estatura (cm) foram avaliadas para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Em seguida, os sujeitos permaneceram em repouso sentado por 10 minutos, e realizaram o teste ?Attention Network Test? (ANT) que serviu como estímulo estressor. A VFC (RMSSD e SDNN) foi verificada no repouso e nos três momentos do ANT, e os deltas entre momentos foram verificados e correlacionados com a AF e IMC. RESULTADOS: Os sujeitos possuíam em média 23,53 ± 4,83 anos e IMC de 23 ± 3,84 kg/m2, sem diferenças por sexo (p>0,05). Os homens eram mais ativos 2350,45 ± 1675,26 MET/s que as mulheres 1569,45 ± 1313,01 MET/s (p=0,02). Por grupo, ANOVA de medidas repetidas não mostrou efeito do tempo (p=0,37) para o RMSSD. Mas, comparações post hoc com o teste de Bonferroni mostraram diferença entre o início e meio do teste (p=0,027). Os momentos do teste não mostraram nenhuma diferença (p=0,11) para o ∆RMSSD. Houve efeito do tempo (p=0,022) para o SDNN, mas comparações post hoc não mostraram diferenças. Foi observado efeito do tempo (p=0,004) para o ∆SDNN e comparações post hoc mostraram diferenças entre ∆1 e ∆3 e entre ∆2 e ∆3 (ambos, p=0,020), não foi observado interação entre tempo e sexo para RMSSD (p=0,30) e SDNN (p=0,20). Não houve correlação entre VFC, IMC, MET/s para o sexo masculino. Contudo, nas mulheres, o MET/s teve correlação positiva com SDNN em repouso (r=0,41; p=0,005), e com o RMSSD nos momentos do ANT: início (r=0,29; p=0,05), meio (r=0,31; p=0,034) e fim (r=0,29; p=0,05). CONCLUSÃO: A AF parece contribuir moderadamente com maior controle autonômico cardíaco diante de estímulo estressor, apenas para as mulheres. Análises da aptidão aeróbia e outras medidas de composição corporal poderão ajudar a compreender melhor os resultados apresentados.