BECAS
DEL ROSSO SebastiÁn
congresos y reuniones científicas
Título:
Reserva Anaeróbia De Velocidade Influencia A Potencialização Pós-ativação Em Atletas De Endurance
Autor/es:
DEL ROSSO, SEBASTIAN; TUIMIL, JOSÉ LUIS; BOULLOSA, DANIEL A.
Lugar:
Londrina
Reunión:
Congreso; VI Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício; 2016
Resumen:
INTRODUÇÃO: O termo reserva anaeróbia de velocidade (RAV) faz referencia à diferença entre a velocidade máxima e a velocidade aeróbica máxima e foi sugerido que um menor uso da RAV pode prevenir uma excessiva perturbação fisiológica e por tanto preservar a capacidade anaeróbia e a função neuromuscular. Recentemente também foi observado que indivíduos com baixa RAV exibem uma maior recuperação da frequência cardíaca após testes aeróbios e anaeróbios. Por tanto, se a RAV pode ter um impacto sobre as respostas neuromusculares e cardiovasculares agudas, pode-se esperar que tivesse uma influencia no balanço entre a fadiga y a resposta da potencialização pós-ativação (PAP) após exercícios de endurance ate a fadiga. No entanto, não existem estudos com comparações da resposta da PAP entre atletas de endurance com diferentes ASR. OBJETIVO: Avaliar a influencia da reserva anaeróbia de velocidade (RAV) sobre a potencialização pós-ativação (PAP) após um teste máximo em atletas de endurance. MÉTODOS: Vinte dóis atletas de endurance foram avaliados para a determinação de máxima velocidade de sprint (MVS) e o desempenho no salto vertical com contramovimento (CMJ) antes (i.e., condição sem fadiga) e depois (i.e., condição com fadiga) um teste progressivo máximo de corrida para a determinação da velocidade aeróbica máxima (VAM). A RAV foi definida como a diferença entre a MVS e VAM. Com base na mediana para a RAV, os atletas alocados em dois grupos diferentes: baixa RAV (BRAV, n = 11) e alta RAV (ARAV, n = 11) para comparações da MVS e CMJ entre as condições sem e com fadiga. RESULTADOS: As inferências qualitativas mostraram um efeito ?muito provável? de condição para o CMJ no grupo BRAV, um efeito ?provável? para o grupo ARAV e um efeito ?extremadamente provável? para as diferenças entre os grupos, enquanto o efeito da condição para a MVS foi qualificado como ?possível?. Além disso, correlações significativas foram achadas entre a RAV, CMJ e MSS para as duas condições (r = 0.52-0.89, p < 0.01) na amostra completa e entre o ΔCMJ e ΔMVS (r = 0.84, p = 0.001) só no grupo BRAV. CONCLUSÃO: Com base nos resultados pode-se sugerir que a RAV tem o potencial de influenciar a PAP em atletas de endurance, onde aqueles atletas com uma baixa RAV exibem um melhor balanço entre o PAP e a fadiga quando comparados com os atletas com alta RAV.