A capacidade de repetir sprints não está relacionada com a capacidade de salto vertical em jogadores de basquetebol de elite brasileiros

DEL ROSSO, SEBASTIAN; OLIVEIRA, HILDEAMO BONIFACIO; NAKAMURA, FABIO; CALLEJA, JULIO; BOULLOSA, DANIEL

San Pablo

Simposio; Simpósio Internacional de Ciências do Esporte; 2013

Centro de Estudos do Laboratorio de Aptidão Física de São Caetano do Sul

Introdução: A capacidade de repetir sprints (CRS) é considerada uma capacidade específica em esportes coletivos. Um estudo com jogadores de elite de basquetebol europeus (Stojanovic et al., 2012) descreveu a relação entre o desempenho em um teste de CRS e a capacidade de salto vertical, mas não com a aptidão aeróbia, o que contrasta com a maioria dos estudos prévios. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar a relação entre a capacidade de salto vertical e o desempenho em um teste para avaliar a CRS em uma equipe brasileira de elite de basquetebol. Métodos: Amostra: Oito jogadores de elite do basquete brasileiro (Tabela 1). A altura do CMJ foi calculada a partir do tempo de vôo (ChronoJump, BoscoSystem). Foram permitidas três tentativas, e o melhor salto foi utilizado para as análises. O teste da CRS consistiu na realização de 10 sprints de 30 m (15 m + 15 m) (Stojanovic et al., 2012), com recuperação passiva de 30 s. Determinaram-se dois índices do desempenho para a CRS: Tempo Total de Sprint (TTS) e o Índice de Fadiga (IF%). A normalidade foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk. A relação entre a altura do salto vertical e as variáveis de desempenho no teste de CRS foi avaliada com o coeficiente de correlação de Pearson. Para comparar diferenças entre os tempos de sprint foi utilizada ANOVA para medidas repetidas com comparações post-hoc de Bonferroni. A significância estatística foi estabelecida em p