INVESTIGADORES
APARICIO GONZALEZ Pamela Alejandra
congresos y reuniones científicas
Título:
LITOESTRATIGRAFIA E EVOLUÇÃO ESTRUTURAL DE ÁREA EM VAZANTE, MG, FAIXA BRASÍLIA MERIDIONAL
Autor/es:
MANUELA CARVALHO; CLAUDIO VALERIANO; OLIVEIRA GUSTAVO; BAIA F; BOTURA NETO B; APARICIO GONZALEZ PAMELA
Reunión:
Simposio; 14° Simposio de Geologia del Sudeste; 2015
Resumen:
No noroeste do estado de Minas Gerais, no entorno à cidade de Vazante foi mapeada uma área de 400 km2 onde ocorrem rochas metassedimentares pertencentes aos grupos Canastra e Vazante. Na área, também se encontra a maior mina de zinco silicatado (willemita) do Brasil, a Mina de Vazante, cuja mineralização está relacionada a brechas hidrotermais em estrutura normal N45E no Grupo Vazante. Esses grupos constituem duas escamas de cavalgamentos separadas por superfícies de empurrão de 1ª ordem da Faixa Brasília Meridional. A escama inferior compreende rochas do Grupo Vazante, que é formado, da base para o topo, pelas formações Serra do Garrote (metassiltitos e filitos carbonosos intercalados), Serra do Poço Verde (metadolomitos estromatolíticos bege a rosados com intercalações de ardósias e metamargas esverdeadas), Morro do Calcário (metadolomitos estromatolíticos cinza com intercalações de ardósias cinza) e Serra da Lapa (metarritimitos carbonosos com lentes de dolarenitos). Este pacote é cavalgado pelas rochas do Grupo Canastra, que compreende sericita filitos laminados e filitos carbonosos com intercalações de quartzitos da Formação Paracatu.As unidades litológicas citadas foram afetadas por condições de metamorfismo que atingiram a fácies xisto verde inferior (pré-zona da biotita), com a formação de ardósias e filitos e, recristalização parcial ou total dos quartzos nos meta-arenitos.A deformação brasiliana que afetou a Faixa Brasília e, assim, as rochas metassedimentares acima citadas, resultou em pelo menos quatro fases de deformação compressivas superpostas. As duas primeiras (D1, D2) são regionais e de caráter dúctil, relacionadas a uma tectônica de cavalgamentos, enquanto que as terceira e quarta fases (D3 e D4) foram mais restritas e de caráter rúptil-dúctil. A fase D1 foi responsável por uma clivagem ardosiana S1 subparalela ao acamamento sedimentar (So), com mergulhos baixos a altos para NW e subordinadamente para SE. A segunda fase de deformação (D2) corresponde a uma clivagem de crenulação plano axial de dobras apertadas a isoclinais, que pode ou não estar paralela ao acamamento sedimentar (S2//S1//So ou S2 oblíquo a S1//So), com mergulhos moderados a altos predominantemente para NW. As terceira e quarta fases D3 e D4 estão relacionadas a crenulações espaçadas e dobras abertas com ?Kinks?associadas. S3 apresenta eixo para NW com caimento moderados a altos, enquanto que S4 apresenta eixos para NE e SW com caimento moderados a altos. Estruturas rúpteis, como falhas normais e inversas e fraturas, preenchidas ou não por quartzo, geralmente ocorrem associadas as segunda e terceira fases de deformação (D2 eD3).