INVESTIGADORES
ANJOS DOS SANTOS Danielle
congresos y reuniones científicas
Título:
Anuário Hexapoda Brasil 2020: um breve panorama sobre a descrição de novas espécies de Insetos aquáticos no Brasil
Autor/es:
ANJOS DOS SANTOS D.; VILELA, DIOGO S.; SILVA-NETO, A. M.
Lugar:
Ilhéus, Brasil
Reunión:
Simposio; VI Simposio de Insetos Aquáticos Neotropicais; 2022
Institución organizadora:
Universidade Estadual de Santa Cruz
Resumen:
A primeira edição do Anuário Hexapoda Brasil corresponde a uma compilação inédita de dados sobre novas espécies brasileiras publicadas no ano de 2020. Além de sintetizar informações, a finalidade da publicação foi visibilizar e refletir sobre a taxonomia dos Hexapoda brasileiros. Com base nos resultados do Anuário, analisamos: (i) as informações dos insetos aquáticos publicados no período, (ii) gênero dos autores, (iii) periódicos mais escolhidos, (iv) instituições e regiões brasileiras que mais contribuíram para a descrição de novos táxons. Em 2020 forma publicadas 94 espécies, 49 gêneros, 26 famílias em seis diferentes ordens de insetos aquáticos, representando, respectivamente, 13,8%, 20%, 23,2% e 33,3% do total de Hexapoda. A ordem com mais espécies de insetos aquáticos descritos foi Coleoptera (32), seguida de Diptera (22), Trichoptera (21) e Ephemeroptera (12). Quanto às autorias, as mulheres aparecem como primeiras autoras em apenas 23,4% das espécies (destaque para Diptera com a maioria das autorias por mulheres) em contraste com homens, que tiveram 76,6 % das primeiras autorias (destaque negativo para Odonata, onde nenhuma mulher obteve primeira autoria nas espécies publicadas). Isto demonstra uma acentuada desigualdade com relação aos sexos. O periódico com mais trabalhos publicados foi Zootaxa, com 63 espécies descritas. A maioria das descrições tem como autores pesquisadores e Instituições brasileiras, com algumas publicações em parceria e poucas delas realizadas apenas por estrangeiros. Isso demonstra a crescente formação de profissionais de alto nível no país, mesmo a taxonomia sendo uma ciência pouco valorizada. Quanto as Instituições por região, se destacam a participação do Sudeste (destaque para USP, FIOCRUZ, UFRJ e MZUSP) e o Norte (destaque para o INPA) na primeira posição, seguido do Nordeste.