INVESTIGADORES
DELEVATI COLPO Karine
congresos y reuniones científicas
Título:
Distribuição de bromélias epífitas em um fragmento de manguezal do Rio Itapanhaú - Bertioga, SP
Autor/es:
MARIANA MADALENA DE SOUSA; COLPO KARINE D.
Lugar:
Porto de Galinhas
Reunión:
Congreso; 5° Congresso Brasileiro de Biologia Marinha; 2015
Institución organizadora:
Associação Brasileira de Biologia Marinha
Resumen:
Distribuição de bromélias epífitas em um fragmento de manguezal do Rio Itapanhaú ? Bertioga, SPMariana M. de Sousa1* & Karine D. Colpo2 1 - Universidade Estadual Paulista ?Júlio de Mesquita Filho? ? Campus do Litoral Paulista, Praça Infante Dom Henrique s/nº, Parque Bitarú, CEP: 11330-900, São Vicente ? SP, Brasil. 2 - Instituto de Limnologia ?Dr. Raúl A. Ringuelet?, UNLP-CONICET, 1900, La Plata, Argentina.*Autor para contato: neri.m@hotmail.comIntrodução. Bromélias são epífitas que ocorrem em diversos habitats e sua distribuição é influenciada, especialmente pelas características do forófito. São encontradas desde florestas secas até manguezais. Neste último ecossistema, elas estão continuamente expostas ao spray marinho. A compreensão da fisiologia, ocorrência e ecologia de epífitas em ambientes com entrada constante de sal como o manguezal, ainda é insipiente. Devido à importância das bromélias epífitas e a carência de estudos e informações sobre as mesmas em bosques de mangue, este trabalho teve como objetivo principal avaliar a distribuição das bromélias num fragmento de manguezal.Materiais e Métodos. A área de estudo localiza-se em Bertioga ? SP, no manguezal do Rio Itapanhaú. Dois transectos paralelos foram delimitados: um perto da linha d?água (Transecto ? Franja) e outro no interior do bosque (Transecto ? Interior). Em cada transecto foram dispostos aleatoriamente 10 quadrados de 25m². Em cada quadrado, as árvores (forófitos) com circunferência maior que 5 cm foram quantificadas, identificadas e analisadas quanto a presença de bromélias. Árvores com bromélias tiveram o DAP (diâmetro a altura do peito) e a altura mensurados. As bromélias foram identificadas, quantificadas, fotografadas e caracterizadas quando a forma (tanque ou atmosférica). Quando a contagem das bromélias não era possível, como no caso da Tillandsia usneoides, o grau de cobertura no forófito foi avaliado numa escala de 0 a 4. A abundância de bromélias entre os transectos foi comparada pelo teste t-Student. O teste Qui-Quadrado comparou a proporção de forófitos com e sem bromélias em cada transecto e a proporção de bromélias tanque e atmosférica entre Franja e Interior. A frequência de cada espécie de bromélia nos diferentes forófitos foi determinada. Uma análise de similaridade de Bray-Curtis foi realizada considerando a abundância relativa de cada espécie de bromélia, nos três tipos de forófitos e em cada transecto. Uma regressão múltipla foi utilizada para testar se o DAP e/ou a altura dos forófitos influenciam na abundancia de bromélias.Resultados. Sete espécies de bromélias foram registradas: Cinco são atmosféricas: Tillandsia gardineri, Tillandsia geminiflora, Tillandsia globosa, Tillandsia stricta e Tillandsia usneoides; e duas são tanque: Vriesea gigantea e Vriesea rodigaseana. Os forófitos são: Avicennia schaueriana; Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle. A espécie mais abundante foi a T. gardineri com 582 indivíduos registrados e a espécie mais rara foi a V. gigantea com apenas um indivíduo registrado. A abundância de bromélias foi similar entre os transectos Franja e Interior (t-Student: t= 0,7725; gl= 18; p=0.4498). No transecto Franja 76,5% dos forófitos não possuíam bromélias (x²= 38.118, gl= 1, p