Espumas Rígidas de Poliuretano A Partir de Óleo de Rícino Tendo Rejeito Industrial Como Carga: Estudos Físico-Químicos e Mecânicos

VIRGINIA R. DA SILVA; BRUNA B. JACOBSEM; MERCÊS C. DA SILVA; ULISES CASADO; MARIA IRENE YOSHIDA; NORMA E. MARCOVICH; CORNÉLIO DE F. CAVALHO

Natal

Congreso; 37a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química; 2014

Sociedade Brasileira de Química

Espumas rígidas de poliuretano (ERPU) são materiais aplicados principalmente em setores da construção civil e refrigeração, devido à alta capacidade de isolamento térmico. São obtidas pela reação de polióis e isocianatos de alta funcionalidade. Atualmente há um considerável interesse no uso de materiais de origem vegetal para produção de polímeros1. Dentre estes materiais, destacam-se os óleos vegetais como o de rícino, que pode ser utilizado como poliol, com o sem modificação química, de acordo com o produto poliuretânico final desejado. Devido à alta flamabilidade dos poliuretanos, retardantes de chama, dentre eles a alumina, são frequentemente adicionados às formulações. Tornase importante a observação das alterações causadas às formulações de ERPU, em função da adição de alumina, já que a presença desta pode leva a perdas de propriedades físico-químicas e mecânicas. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físico-químicas e mecânicas de ERPU obtidas a partir de óleo de rícino esterificado, nas quais foi adicionado um rejeito industrial rico em Al2O3 e Al(OH)3 (rejeito P3), com função de carga e retardante de chamas. Foram utilizados FTIR, ensaios mecânicos e dinâmicomecânicos para a avaliação das espumas com e sem carga.