INVESTIGADORES
FOLGUERA Guillermo
congresos y reuniones científicas
Título:
Análise do tempo de desenvolvimento e a viabilidade durante o ciclo de vida de Drosophila buzzatii em una clina altitudinal em tres tratamentos térmicos
Autor/es:
SPEZZI, L.; FOLGUERA, G.; FANARA J. J.; HASSON, E.
Lugar:
Florianópolis, Brasil
Reunión:
Congreso; 50º Congresso Brasileiro de Genética; 2004
Institución organizadora:
Sociedad Brasilera de Genética
Resumen:
Um dos maiores desafios da biologia evolutiva é identificar os fatores que intervem na adaptação das espécies assim como também estabelecer a contribuição relativa destes fatores na diferenciação genética intra e interpopulacional. As clinas latitudinais e altitudinais oferecem uma excelente ferramenta para analisar os efeitos da temperatura nos diferentes componentes do fitness. Apartir disto, o nosso objetivo foi analisar o efeito da temperatura sobre a viabilidade e o tempo de desenvolvimento em duas populações de temperatura sobre a viabilidade e o tempo de desenvolvimento em duas populações de de Drosophila buzzatii localizadas em latitudes equivalentes e a diferente altitude. Dois grupos de linhas de cada população submeteram-se a tres tratamentos térmicos: 17° de Drosophila buzzatii localizadas em latitudes equivalentes e a diferente altitude. Dois grupos de linhas de cada população submeteram-se a tres tratamentos térmicos: 17° C, 25° C e 30° C. Mediram-se e analisaram-se o tempo de desenvolvimento e a viabilidade desde o ovo até a pupa (H-P) e desde ovo a adulto (H-A). A analise dos fatos mostra que a população de altura apresentou um tempo de desenvolvimento mais lento tanto para H-P como H-A. As comparações entre linhas sugerem a ausencia de variabilidade genética nas duas populações, pelo qual a principal fonte de variação seria interpopulacional. Porém, existiu uma interação linha-temperatura foi nas duas populações o que sugere que o tempo de desenvolvimento dos diferentes genotipos (linhas) não é independente da temperatura na qual se desenvolvem. No que diz respeito a viabilidade não se registraram diferenças entre populações nem entre tratamentos térmicos nos estadios larvais. Porém evidenciaram-se efeitos de mortalidade diferencial no estádio pupal na população de maior altitude quando os individuos foram criados a 25° C. Estes resultados sugerem que a resposta diferencial das populações aos tratamentos térmicos poderia ter evoluido como resultado da sua adaptação aos diferentes regimes térmicos existentes nas localidades de altura e planície.