INVESTIGADORES
MÜLLER Gabriela Viviana
congresos y reuniones científicas
Título:
Utilizando uma metodologia de bivariante para construir curvas IDF baseadas em satélites
Autor/es:
SGROI, LEANDRO CARLOS; MÜLLER, GABRIELA VIVIANA; FORGIONI, FERNANDO PRIMO
Reunión:
Simposio; Simpósio em Clima, Água, Energia e Alimentos; 2021
Institución organizadora:
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Associação Catarinense de Meteorologia (ACMet)
Resumen:
A região centro-oriental da Argentina, onde está localizada a província de Santa Fe, é uma região de alta intensidade de produção agrícola (Sgroi et al., 2021). É também uma região altamente afetada por eventos extremos de precipitação com graves impactos nos centros urbanos. Por exemplo, os que ocorreram em Santa Fe em 2007 (Boletim DREF, june 2007), ou durante o mês de abril de 2013, tanto na Capital Federal (Merlinsky & Tobías, 2016) e na cidade de La Plata (López & Etulain, 2017). Além disso, faltam curvas IDF existentes, utilizadas em projetos hidrológicos e obras de controle que ajudam a evitar e mitigar os impactos desses eventos. Essa escassez se deve à falta de uma rede de observação de precipitação, cuja resolução espacial e temporal das informações seja adequada para a construção de IDFs (Bertoni et al., 2004). A contribuição para a solução é o uso de informações de satélite consistentes, com ótima resolução espacial e temporal, que permitem a construção de curvas IDF. Neste trabalho as informações de satélite usadas são do IMERG (Huffman et al., 2019). Além disso, se faz uso de uma metodologia bivariada, por meio de uma série de cópulas como base metodológica para a construção de curvas IDF baseadas em IMERG. Cópulas são amplamente utilizadas em hidrologia para modelar a distribuição conjunta de duas ou mais variáveis e seu grau de dependência (De Michele & Salvadori, 2003; Hao & AghaKouchak, 2013). Essa metodologia permite avaliar simultaneamente duas variáveis, como precipitação e intensidade, para durações distintas, e determinar a probabilidade de ocorrência conjunta associada ao período de retorno. Para cada duração, o grau de dependência será avaliado (Sadeg et al., 2018) usando cópulas arquimedianas e elípticas (Tootoonchi et al., 2020), portanto, o período de retorno será associado à probabilidade bivariada (Bezak et al., 2016). Posteriormente, as curvas IDF serão construídas. A característica apresentada pelos dados de satélite em termos de distribuição espacial e temporal permitirá obter os dados necessários para a construção das curvas, mesmo em locais onde não existem dados observados. O fato de ter informações de satélite na região sem dados observados será muito útil, uma vez que são utilizados IDFs vizinhos ou próximos nesses locais.