INVESTIGADORES
MORGENFELD Leandro Ariel
congresos y reuniones científicas
Título:
Argentina e Brasil frente aos Estados Unidos: o conflito de Santo Domingo e a transição rumo ao alinhamento
Autor/es:
MORGENFELD, LEANDRO ARIEL; DA ROCHA BOTEGA, LEONARDO
Lugar:
Buenos Aires
Reunión:
Workshop; Segundo Workshop Argentino-Brasileño de Historia Comparada.; 2013
Institución organizadora:
GEHBP y la Cátedra de Historia de Brasil, de la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires.
Resumen:
O golpe civil-militar de 31 de março de 1964, que derrubou o governo João Goulart, representou uma ruptura com a Política Externa Independente adotada pelo Brasil nos primeiros anos de década de 1960. A nova política externa adotada pelo governo Castelo Branco redefiniu a inserção continental do país a partir da ideia do alinhamento automático com os Estados Unidos e da ?Doutrina do Aliado Preferencial?. Nesta lógica, o Brasil acabou relativizando os conceitos de autodeterminação dos povos e de não intervenção, consolidando os conceitos de interdependência e de capitalismo associado. Este fato pode ser verificado na declaração do presidente Castelo Branco de que a politica externa da Ditadura Civil-Militar procuraria ?robustecer os entendimentos bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos da América?. Nos marcos desta nova orientação da chancelaria brasileira é que devemos entender a participação dos militares na intervenção na República Dominicana, em 1965. Na Argentina, apesar da forte pressão do Departamento de Estado -e do polêmico voto do chanceler Zavala Ortiz, que permitiu a criação da Força Interamericana de Paz (FIP)-, o governo Illia finalmente decidiu não participar na intervenção em Santo Domingo. Mas as forças armadas locais, adeptos á Doutrina de Segurança Nacional impulsionada por Washington, fariam pagar um alto preço a Illia por esta decisão.