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As metodologias para a estimativa da biomassa são muito variadas. Entretanto, o método, sem dúvida, mais difundido para obter a biomassa de microcrustáceos zooplanctônicos é a partir da obtenção de equações de regressão linear, considerando a relação peso seco-comprimento dos indivíduos. Atualmente, esta metodologia é de uso generalizado por pesquisadores no mundo todo, quasi o 75% dos trabalhos pesquisados neste estudo. Em relação aos diferentes ambientes estudados, 52% correspondem a trabalhos feitos em regiões temperadas. Nessa região também foi elaborada a maioria das regressões disponíveis na literatura para as diferentes espécies. É necessário desenvolver mais estudos e construir equações para as diferentes espécies presentes nas regiões subtropicais e tropicais. A grande maioria dos autores citados não especifica se usou indivíduos fixados e não fixados, o critério adotado na medição, nem quantos indivíduos foram utilizados em cada classe de comprimento, nem para a elaboração das equações nem para o uso das equações já elaboradas. Sendo, muitas veces, estos critérios assumidos como arbitrário. As fórmulas de regressão não devem ser aplicadas universalmente sem reservas. As equações feitas, ainda que para uma mesma espécie, podem variar tanto nos valores do intercepto como nos da inclinação da reta, dependendo do ambiente onde foram realizadas. Embora, é uma prática comum calcular a biomassa a partir de equações feitas por outros autores. Portanto, deve-se considerar os fatores que afetam a relação peso-comprimento, o que nem sempre possibilita aplicar a mesma equação para a mesma espécie. Pode-se concluir que, para o cálculo da biomassa por equações peso seco-comprimento, é necessário padronizar os critérios de medição do comprimento, técnicas de preservação, número de indivíduos por classe de comprimento, e tempo e temperatura de secagem.

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