INVESTIGADORES
BUCCI Sandra Janet
congresos y reuniones científicas
Título:
azonalidade da evapotrasnpiracao do estrato rateiro e sua contribuicao para evapotrasnpiracao total em cinco diferentes fitofisonomias de cerrado.
Autor/es:
SANTANA OTACILIO, HOFFMANN WILLIAM. A., BUCCI SANDRA J., SCHOLZ FABIÁN
Lugar:
Belem, Brasil
Reunión:
Congreso; Congreso de Botanica de Brasil; 2003
Resumen:
A repartição do uso de água entre árvores e gramineas é considerado uma dos principais determinantes da estrutura e funcionamento de ecossistemas savânicos. Para quantificar os efeitos da densidade arbórea no uso de água pelo estrato rasteiro no cerrado, medimos a evapotranspiração desse estrato em cinco fitofisionomias: cerradão, cerrado denso, cerrado sensu stricto, campo cerrado e campo sujo. O estudo ocorreu na Reserva Ecológica do IBGE (RECOR), Brasília, Distrito Federal, no paralelo 15°56’41"S e meridiano 47°53’07"W. Estimativas da evapotranspiração (ET) do estrato rasteiro foram mensuradas em cada fitofisionomia pela Câmara de Medidas de Evapotranspiração (OTC – open top chambers), construída pelo projeto. A evapotranspiração total foi calculada a partir do método de covariância de vórtices turbulentos, por um anemômetro sônico tridimensional (Solent A1002R, Lymington, Reino Unido), no campo cerrado e cerrado denso. A coleta de dados ocorreu de maio de 2002 a fevereiro de 2003. Os meses que houveram menor precipitação foram de maio a setembro de 2002, com média mensal de 14,08 mm, e os de maiores precipitação foram de outubro de 2002 a fevereiro de 2003, com uma média mensal de 222,98 mm. A ET do estrato rasteiro apresentou seu maior valor 2,3 ± 0,6 mm/dia (média±EP,p<0,0001), em janeiro (período chuvoso), e seu menor valor 0,12 ± 0,04 mm/dia (média±EP, 0,05>p<0,001), em setembro (período seco). O mesmo padrão é observado para ET total, seu maior valor foi no período chuvoso (3,75 ± 0,51 mm/dia em janeiro) e menor, na seca (1,17 ± 0,06 mm/dia em setembro) (média±EP, p<0,001). A contribuição do estrato rasteiro para a ET total (ET rasteiro/ET total) foi maior durante a época chuvosa (aproximadamente 0.75), do que durante a época seca (aproximadamente 0.15). As variações da evapotranspiração do estrato rasteiro nas fitofisionomias mostraram um padrão que na época seca, fitofisionomias mais densas em componentes arbóreos apresentaram maiores valores do que as fitofisionomias menos densas, e na época chuvosa o contrário. Na seca (setembro), enquanto em fitofisionomias menos densas em componentes arbóreos (campo sujo) evapotranspirava 0,10 ± 0,05 mm/dia, o cerradão (fitofisionomia com maior densidade em componentes arbóreos) perdia 0,15 ± 0,025 mm/dia de água (média±EP, p<0,0001). Ao contrário, na época chuvosa (janeiro) enquanto campo sujo evapotranspirava 3,72 ± 0,8 mm/dia, cerradão evapotranspirou 2,06 ± 0,3 mm/dia (média±EP, p<0,001). (EFL-UnB/NSF)