Fenologia e filocrono em plantas de alcachofra inoculadas com fungos micorrízicos

COSTA, R. C.; CALVETE, E.O.; GRANDO, M. F.; CRAVERO, V.P.; REOLON-COSTA, A.; DE NARDI, F.S.

Mendoza

Congreso; XXXII CONGRESO ARGENTINO DE HORTICULTURA; 2014

ASAHO

O trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da inoculação micorrízica sobre a fenologia e a taxa de emissão de folhas em plantas de alcachofra (Cynara cardunculus L.). O trabalho foi conduzido no campo experimental da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Nacional de Rosário/Argentina. Foram utilizados quatro híbridos de alcachofra cv. Concerto, Madrigal, Opal e Symphony que após a germinação foram passadas para vasos de 250 mL contendo substrato comercial Terrafertil® Growmix e o inoculante Aegis® Glomus intraradices (0,5 g por vaso). Foram realizadas avaliações fenológicas sendo marcadas ao acaso 6 plantas por cultivar das quais registrou-se datas de plantio; folhas cotiledonares expandidas; primeiro par de folhas verdadeiras; 3º; 4º e 5º folhas verdadeiras expandidas. Para filocrono, as avaliações constaram da contagem do número de folhas (NF) semanalmente, desde o início da emissão de folhas até a emissão da quinta folha verdadeira. Foi realizada a regressão linear entre o número de folhas (NF) na coroa principal e a STa. O filocrono (ºC dia·folha-1) foi estimado como sendo o inverso do coeficiente angular da regressão linear. O híbrido Concerto apresentou folhas cotiledonares expandidas 11 dias após o plantio (DAP), sendo mais tardio em relação aos demais híbridos (8 dias). O híbrido Opal apresentou-se mais precoce. A taxa de aparecimento de folhas é maior para o híbrido Opal (0,007 folha emitida a cada °C dia acumulado).