INVESTIGADORES
THOMAS Hernan Eduardo
capítulos de libros
Título:
Inovaçao, cooperativismo e desenvolvimiento inclusivo: repensar a mudança tecnológica e a inclusao social
Autor/es:
HERNÁN THOMAS; LUCAS BECERRA
Libro:
Sociedade, conhecimentos e colonialidade: olhares sobre a América Latina
Editorial:
Editora da UFRGS
Referencias:
Lugar: Porto Alegre; Año: 2016; p. 205 - 226
Resumen:
capacidades técnico-produtivas que revertem em processos mais democráticos de apropriação do conhecimento e de geração de valor agregado.Nesse sentido, o capítulo apresenta uma revisão focada na literatura econômica relativa ao papel da empresa em termos de inovação, para em seguida questionar esses princípios. Do ponto de vista metodológico, utiliza-se uma abordagem conceitual que combina conceitos da sociologia da tecnologia, em especial da análise sociotécnica (h omas, 2008a; 2008b; e 2009) e da economia da aprendizagem (Lundvall, 1992). As principais ferramentas teóricas utilizadas são: co-construção, relações problema-solução, funcionamento/ não-funcionamento, aliança sociotécnica e sociedade da aprendizagem.Finalmente, como resultado desse exercício, apresenta-se um conjunto de rel exões relacionadas às políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação orientadas ao desenvolvimento inclusivo.O presente capítulo tem por objetivo analisar criticamente um conjunto de sentidos estabelecidos relacionados ao tipo e ao caráter das unidades produtivas que devem ser privilegiadas como reguladoras de um sistema de inovação e produção.De modo sucinto, a teoria econômica sobre mudança tecnológica e inovação considera: i) a inovação como resultado da competição dinâmica entre empresas maximizadoras de lucro; ii) que essa competição, geradora de novas mercadorias e de novas técnicas de produção, traduz-se necessariamente em maiores taxas de crescimento econômico; e iii) uma vez que (por dei nição) os loci da inovação são as empresas maximizadoras de lucro, estas devem ser consideradas como o ator chave das políticas públicas de inovação.Partindo da avaliação crítica desses enunciados, este capítulo pretende posicionar, através de exposição teórica, as cooperativas de trabalho como atores dinamizadores de processos de inovação e de desenvolvimento so-cial. Busca-se aqui, particularmente, hierarquizar estas unidades produtivas no âmbito de ação das políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).Assim, a hipótese de trabalho trata de mostrar que mudar o centro de atenção para as cooperativas de trabalho pode ativar um conjunto de dinâmicas de aprendizagem.