INVESTIGADORES
LOPEZ Laura Susana
congresos y reuniones científicas
Título:
Camarões nativos para o desenvolvimento da aquicultura na Argentina: estudo de caso do camarão de água doce Macrobrachium borellii.
Autor/es:
LAURA LÓPEZ GRECO; CAROLINA TROPEA; STUMPF L
Lugar:
FLORIANOPOLIS
Reunión:
Congreso; X Congresso Brasileiro de Aquicultura e Biologia Aquática - Aquaciência 2023; 2023
Resumen:
Camarões nativos para o desenvolvimento da aquicultura na Argentina: estudo de caso do camarão de água doce Macrobrachium borellii.Laura S. López Greco1; Carolina Tropea1; Liane Stumpf11Universidad de Buenos Aires, CONICET, Instituto de Biodiversidad y Biología Experimental y Aplicada (IBBEA), Facultad de Ciencias Exactas y Naturales, Departamento de Biodiversidad y Biología Experimental, Laboratorio de Biología de la Reproducción y el Crecimiento de Crustáceos Decápodos, Ciudad Universitaria, C1428EGA Buenos Aires, Argentina. E-mail: laura_lopez_greco@hotmail.comO camarão de água doce Macrobrachium borellii distribui-se pela Argentina e é a única espécie encontrada no país que pertence a este gênero. Seu tamanho médio, ciclo de vida completo na água doce, desenvolvimento larval abreviado e hábito alimentar onívoro, são características que o fazem ser considerada como uma potencial candidata para a aquicultura ornamental e/ou para alimento vivo para outras espécies. Além disso, poderia ser uma espécie candidata a ser incorporada em um sistema de aquaponia. Não obstante, para que a sua produção seja viável e sustentável se requer um profundo conhecimento da sua biologia reprodutiva, crescimento e nutrição. Portanto, o objetivo do trabalho foi iniciar a observação da reprodução e crescimento da espécie em condições controladas de laboratório (cultivo grupal, temperatura controlada entre 20-24C°, fotoperiodo artificial com 14 h de luz e 10 h de escuro, e uso do alimento comercial TETRA®). O primeiro ciclo de desova das fêmeas ocorreu entre os meses de agosto-outubro (presença de ovários maduros detectada a partir de julho) e o tempo de incubação foi de aproximadamente 6 semanas. A eclosão ocorreu com uma média de 13,5 pós-larvas (PL’s) /desova. Após a eclosão, algumas fêmeas apresentaram re-maturação ovariana estimando-se, portanto, o segundo desove entre os meses de dezembro-fevereiro. Uma vez eclodidas, o cultivo postlarval foi realizado sob uma densidade de 3 PL’s/L e após 6-7 meses de crescimento começou-se a observar o início da maturação sexual (a partir de 200 mg para as fêmeas e 450 mg para os machos). As PL’s aceitaram o alimento balanceado desde o primeiro momento. Nas fêmeas, a maturação do ovário observou-se através da carapaça por transparência; no estágio I apresentou-se com coloração opalescente com presença de alguns cromatóforos; no estágio de vitelogênese inicial apresentou-se com coloração esverdeada e uma estendendo-se até a região do estômago; no estágio de vitelogênese final apresentou-se com coloração verde oliva e maior tamanho. Nos machos observou-se, também por transparência, o ducto deferente com espermatóforos. A sobrevivência (tanto de PL’s como dos adultos) foi potenciada com a inclusão de vários tubos PVC e redes, os quais foram usados como refúgio e substrato. Estas primeiras observações de laboratório nos permitirão abordar o comportamento reprodutivo e assim poder definir as condições mais adequadas para a obtenção de uma maior quantidade de fêmeas ovígeras e aprimoramento da quantidade e a qualidade das PL’s. UBACYT 2018-2021 (nro. 20020170100021BA), PIP 2021-2023 (nro. 11220200100605CO), PUE-IBBEA (nro. 229 201801-00006CO)