INVESTIGADORES
PELAEZ Walter Jose
congresos y reuniones científicas
Título:
Atividade Antibacteriana Mediada pela Luz de (Tio)-Hidantoínas Sintéticas
Autor/es:
ANTONIO LINKOLN ALVES BORGES LEAL; SAMARA WANESSA CARDOSO SILVA; MARTIN SEBASTIAN FAILLACE; GUSTAVO ALEJANDRO ARGÜELLO; WALTER JOSÉ PELÁEZ; HENRIQUE DOUGLAS MELO COUTINHO; JOSIE HAYDÉE LIMA FERREIRA; HUMBERTO MEDEIROS BARRETO
Lugar:
Bento Gonçalves
Reunión:
Congreso; XV Congreso Brasilero de Biomedicina & III Congreso Internacional de Biomedicina; 2016
Institución organizadora:
XV Congreso Brasilero de Biomedicina & III Congreso Internacional de Biomedicina
Resumen:
Os derivados da hidantoína possuem variedade de propriedades bioquímicas e farmacológicas, incluindo uma boa atividade anticonvulsivante. Dependendo da natureza da substituição no anel da hidantoína, diferentes propriedades farmacológicas podem ser obtidas, tais como atividade fungicida, herbicida, antitumoral, hipolipidemica, antiarrítmicos e anti-hipertensivos. O presente estudo teve como objetivo investigar a atividade antibacteriana mediada pela luz de derivados sintéticos da (Tio)-Hidantoína. Os ensaios para avaliação da atividade antibacteriana mediada pela luz foram realizados em triplicata com as linhagens S. aureus ATCC 25923 e E. coli ATCC 25922. Soluções das diferentes (Tio)-Hidantoinas (T01, T03, T04, T06, T07 and T09, respectivamente), foram preparadas por dissolução de 10.000 μg de cada produto em 1 ml de dimetilsulfóxido (DMSO, Quimis, Brasil), obtendo-se portanto soluções a 10,000 μg/mL. Para os ensaios, 10 μL de cada solução foram adicionados em discos blanks (100 μg/disco). Para evidenciar a atividade fotossensibilizante, dois ensaios simultâneos foram realizados. Uma placa contendo os discos foi exposta à luz UVA (5 W/m2, de 315-400 nm, a partir de uma lâmpada Osram Dulux S Blue UVA 9W/78-G23), com emissão máxima a 350 nm) durante 2 h, enquanto que a outra foi mantida no escuro por igual período. A taxa do fluxo de emissão foi monitorada com um dosímetro de luz ultravioleta digital Instrutherm MRU-201. As placas foram incubadas a 37ºC por 24 h e após este período foi realizada a leitura dos diâmetros das zonas de inibição de crescimento. Como controles positivos de inibição de crescimento, foram utilizados discos de Ampicilina (10 μg/disco). Discos impregnados com uma solução etanólica (100%) de 8-metoxipsoraleína (8-MOP, Sigma Co., 10 μg/disco) a 40% (v/v) foram utilizados como um controle positivo de atividade fototóxica. Discos blank impregnados com DMSO (Quimis, 10 μL) foram utilizados como controle negativo. O diâmetro dos halos de inibição formados em torno dos discos foi medido com um paquímetro digital PANTEC. Todos os derivados foram inativos na ausência de luz contra as cepas de S. aureus e E. coli (ausência de halo de inibição). O composto T01, o qual representa o núcleo fundamental da molécula, bem como os derivados T04 e T09 apresentaram atividade contra S. aureus após irradiação com luz UVA (halos com 10,1, 9,6 e 9,5 mm, respectivamente) indicando que a adição de Flúor ou Bromo no anel do benzeno não inibiu a fotoatividade destes derivados. Por outro lado, o derivado metilado T03, o derivado T06 o qual sofreu a substituição do anel aromático pelo heterociclo tiofeno, bem como o derivado T07 modificado através da substituição do anel aromático pelo anel de piridina, não apresentaram fotoatividade contra as cepas testadas. Estes resultados indicam que as (Tio)-hidantoinas T01, T04 e T09 apresentam fotoativade contra as cepas testadas indicando uma possível aplicação tecnológica na terapia fotodinâmica de doenças infecciosas da pele e de mucosas.