Videogame faz mal para o cérebro?

THIAGO RIVERO; IVELISE FORTIM; LEONARDO MARENGO; CAROLINA GRANDO; LINA MARÍA HERRERA NÚÑEZ

Caçadores de Neuromitos: o que você sabe sobre seu cérebro é verdade?

Memnon

Lugar: São Paulo; Año: 2017; p. 1 - 1

Jogar e se divertir com videogames é uma atividade ubíqua entre milhões de pessoas em todo o mundo, só nos Estados Unidos mais de 150 milhões de americanos jogam videogame. O surgimento dos computadores pessoais na década dos anos 70 trouxe consigo os videogames, transformado assim o dia a dia das pessoas, suas rotinas e interações com o mundo, junto com isso, emergiram preocupações sobre o uso excessivo de videogame e as influencias sobre os pensamentos e comportamentos humanos.Com o avanço da ciência, a discussão foi crescendo, entretanto, ocorreu a politização do impacto dos jogos no comportamento e na qualidade de vida dos jogadores, o que contribuiu para a construção dos ditos ?especialistas? em jogos, transformando jornalistas, políticos e público em geral, em grandes defensores da ideia de que jogos digitais trazem mais malefícios do que benefícios para nossos filhos e à sociedade em geral, o que levou a construir e enraizar diversos mitos sobre o uso do videogame, portanto o presente capítulo propõe-se abordar como tais mitos foram construídos, explorando quais elementos dos mitos são verdadeiros e refletindo sobre o impacto do uso abusivo de jogos digitais, a violência, e como eles podem ser melhor utilizados, apontando os atuais usos do videogame baseados em evidências científicas.