INVESTIGADORES
CORICA Maria Lorena
capítulos de libros
Título:
A ILUMINAÇÃO NATURAL DO RECINTO URBANO
Autor/es:
PATTINI, ANDREA ELVIRA; CÓRICA, MARÍA LORENA; MASCARÓ, LUCÍA
Libro:
A ILUMINAÇÃO DO RECINTO URBANO
Editorial:
Masquatro Editora
Referencias:
Lugar: Ciudad de Porto Alegre, Brasil; Año: 2006; p. 45 - 109
Resumen:
É a forma de iluminar os recintos urbanos mais antiga e freqüente . Também a dos edifícios que o delimitam. A arquitetura, ao se constituir em definidora deles, os mostra como sendo marcos de sua própria razão de ser. Mas, ao mesmo tempo, está inter-relação cria os ambientes resultantes da cidade, aos quais a arquitetura deveria contribuir a melhorar. A ambiência urbana é uma conseqüência dessa relação. O meio ambiente visual urbano diurno não se explica nem é compreendido sem a intermediação da arquitetura que forma os recintos urbanos, cujo sentido está no seu entorno natural e construído. O conhecimento do espaço urbano, do ponto de vista luminoso, foi nosso objetivo, trabalho realizado não somente em base à escassa bibliografia existente sobre o tema, particularmente para as regiões subtropicais, mas também através de pesquisa de campo e de simulações computacionais que objetivavam estabelecer as complexas relações existentes entre o ambiente luminoso resultante e a forma urbana construída como resultado da gênesis tipo-morfológica e a disponibilidade de luz natural local, modificada pelos atributos do recinto urbano, tais como orientação da rua, tipo de perfil, fator de céu visível, materiais de fachadas, relação de cheios e vazios nelas, presença de arborização, infra-estrutura, Equipamentos, usos e costumes. A relação biunívoca que se estabelece entre o edifício e espaço que o contém, entre a arquitetura e a cidade, nem sempre são esquematizáveis. Fatores econômicos, normativos, sociais, culturais, geográficos e ideológicos intervêm nessa relação, resultando simplista sintetizá-la desde uma perspectiva exclusivamente espacial - ambiental. Ter-se-a isso permanentemente presente. Verificar as necessidades e requisitos de conforto visual do usuáio do espaço público para poder atendé-las nas normativas e recomendações que possam se feitas sobre o tema. Já trabalhos interessantes (Kirschbaum;Mattivi 2002) apontam alguns aspectos que resultam no desconforto visual para os motoristas, tais como o ofuscamento producido no início e fim do dia, quando o sol está baixo que se dá, principalmente, nas ruas orientadas Leste- Oeste, que pode provocar a falta de visão instantânea com suas sérias comsequêcias. Essa constatação é diferente para os pedestres, que sofrem a ação térmica da radiação solar nas horas próximas so meio dia no verão. Assim como as necessidades e problemas dos usuáios são diferentes durante o dia ou à noite, a ambiência urbana diurna e noturna também o é, sendo necessário estudar ambas situações separadamente e logo integrá-las.