ICBIA   27343
INSTITUTO DE CIENCIAS DE LA TIERRA, BIODIVERSIDAD Y AMBIENTE
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Samambaias e Licófitas da provincia biogeográfica do Pampa no território brasileiro
Autor/es:
GONZATTI, F.; LEHN, C. R.; ARANA, MARCELO D.
Lugar:
Oro Verde
Reunión:
Jornada; XXXVIII Jornadas Argentinas de Botánica; 2021
Institución organizadora:
Facultad de Ciencias Agropecuarias-UNER
Resumen:
O Pampa ocupa uma área de aprox. 750.000 km², recobrindo parte da Argentina, todo Uruguai e, noBrasil, majoritariamente a metade sul do Estado do Rio Grande do Sul. A vegetação pampeana é predominantemente herbácea, podendo apresentar formações arbóreo-arborescentes de Floresta Estacional Decidual, ocorrendo ao longo dos rios e também nas encostas dos cerros pampeanos. Apesar de as primeiras expedições de coletas datarem de mais de 100 anos, ainda hoje, a amostragem de pteridófitas na região ainda é baixa. Estima-se que ocorram cerca de 16 spp. de licófitas e aprox. 165 spp. de samambaias no Pampa, sendo a maior riqueza encontrada em Pteridaceae (25-30 spp.) e Polypodiaceae (15-20 spp.). Os cerros pampeanos e as matas de galeria são as formações que abrigam a maior parte das espécies. As hemicriptófitas predominam entre as espécies que ocorrem no Pampa, já epífitas e outras formas de vida, são pouco frequentes neste domínio. O Pampa apresenta, aparentemente, nichos ecológicos menos favoráveis ao desenvolvimento de muitas espécies do grupo. No entanto, adaptações ecológicas, como apoiquiloidria, são observadas em algumas espécies. Embora não haja registros de endemismos de samambaias e licófitas no Pampa brasileiro, formações como os cerros surpreendem pela elevada riqueza de espécies. Atualmente, a acelerada expansão agrícola tem representado a principal ameaça à conservação da flora do Pampa, o que torna necessária a ampliação de estudos do grupo neste bioma.