CIEMEP   25089
CENTRO DE INVESTIGACION ESQUEL DE MONTAÑA Y ESTEPA PATAGONICA
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Morfometria alar como uma ferramenta na identificação de mosquitos Culex subgênero Culex.
Autor/es:
WILKE ABB; CHAGAS CRF; SUESDEK L; MULTINI LC; GRECH MG; KIRCHGATTER K; SIMÕES RF; MENEZES RT; SILVA FS
Lugar:
Campinas
Reunión:
Congreso; IX Congresso da Sociedade Paulista de Parasitologia; 2018
Institución organizadora:
Sociedade Paulista de Parasitologia
Resumen:
Culex é o maior subgênero dentro do gênero Culex, com 198 espécies descritas e uma distribuição cosmopolita. Fêmeas adultas de muitas espécies se alimentam em humanos e/ou animais e podem ser vetores importantes de arbovírus, malária aviária e filárias. Além disso, são frequentemente os mosquitos mais comuns que se alimentam de seres humanos em áreas urbanas. Entretanto, a classificação interna do subgênero Culex está em uma condição caótica. O objetivo deste estudo foi utilizar morfometria geométrica alar para identificar espécies do subgênero Culex em comparação com técnicas tradicionais baseadas em caracteres morfológicos. Das 28 espécies de Culex (Cx.) spp descritas no Brasil, 10 foram usadas nesse estudo. Mosquitos adultos foram coletados em São Paulo, Brasil, com armadilhas CDC no Zoológico (Cx. ameliae, Cx. bidens, Cx. coronator, Cx. declarator e Cx. habilitator) e em diferentes parques urbanos (Cx. chidesteri, Cx. dolosus, Cx. eduardoi, Cx. nigripalpus e Cx. quinquefasciatus). Cx. acharistus coletados na Patagônia, Argentina, foram também incluídos na análise. Os mosquitos foram classificados morfologicamente com o uso de chaves de identificação. Posteriormente, os mosquitos foram analisados por morfometria geométrica alar, incluindo testes de variáveis canônicas. Uma árvore fenética foi construída pelo método de Neighbor-Joining, ilustrando os padrões de segregação de espécies. As análises foram realizadas e as imagens geradas com TpsUtil 1.29, TpsRelw 1.39, MorphoJ 1.02 e Past 2.17c. Os resultados mostraram que a morfometria geométrica alar foi eficiente para distinguir as espécies de Culex pela variação na forma das asas, resultando em segregação significante de espécies (valores Procrustes de 1.3970 a 9.1715, P