INVESTIGADORES
GELFO Javier Nicolas
congresos y reuniones científicas
Título:
ESTIMATIVA DE MASA CORPORAL DOS MACRAUQUENIÍDEOS DO QUATERNÁRIO
Autor/es:
LOBO S. L.; GELFO J. N.; AZEVEDO S. A.
Lugar:
Rio de Janeiro
Reunión:
Simposio; Simpósio Virtual do Paleontologia do Quaternário; 2020
Institución organizadora:
ad-hoc
Resumen:
Inferências sobre a massa corporal dos mamíferos fósseis tem papel fundamental nacompreensão da autoecologia, especialmente de grupo totalmente extintos, como osmacrauqueniídeos. Além disso, a massa corporal também reflete o tamanho desses animais, um caractere comumente usado na caracterização dessas espécies. Nesta contribuição nósestimamos as massas corporais dos macrauqueniídeos do Quaternário, Macraucheniopsisensenadensis (Paula-Couto, 1945), Pleistoceno Médio; Macrauchenia patachonica Owen,1838 e Xenorhinotherium bahiense Cartelle & Lessa, 1988, esses dois últimos do Pleistoceno Final. Os espécimes utilizados estão salvaguardados nas seguintes coleções: Museu de Ciências Naturais (PUC-MG), Museo de Ciencias Naturales ?Bernardino Rivadavia? e Museo de La Plata, os dois últimos localizados na Argentina. Foram definidas um total de 49 equações, cinco cranianas, cinco mandibulares, 24 dentárias e 15 pós-cranianas. Salienta-se que devido a falta de informação a estimativa para M. ensenadensis é baseada em 30 das 49 equações e X. bahiense é baseada em 43 das 49 equações. Utilizamos elementos de estatísticas descritivas para caracterizar a amplitude da massa corporal das espécies. Após a caracterização geral, as estimativas foram logaritmizadas, avaliou-se a normalidade e homocedasticidade dos conjuntos que representam cada espécie e, posteriormente, foi realiza uma ANOVA, com o objetivo de avaliar a significância estatísticas entre as espécies e o teste ?post-hoc? de Tukey para comparações par-a-par, todas as análises foram realizadas no PAST versão 3.12. A estimativa corporal representada pela média aritmética e mediana dos gêneros foram 1102 kg e 923kg para M. ensenadensis; 893kg e 801kg para M. patachonica; e 862kg e 744kg para X. bahiense, respectivamente. Mesmos as estimativas sendo desbalanceadas, elas apresentam uma distribuição normal e homocedástica. A ANOVA indicou que as amostras são estatisticamente desiguais (p-valor = 0,0126) e o teste de Tukey demonstrou que tal desigualdade apenas é evidenciada na comparação de M. ensenadensis entre os outros dois gêneros, logo M. patachonica e X. bahiense não diferiram estatisticamente. Portanto, comparando as três espécies, M. ensenadensis é a maior espécie dentre os Macraucheniidae, e as espécies que ocorrem no final do Pleistoceno, M. patachonica e X. bahiense, tem massas corporais estatisticamente iguais e menores que a espécie do Pleistoceno médio.