IDH   23901
INSTITUTO DE HUMANIDADES
Unidad Ejecutora - UE
artículos
Título:
Lo siniestro, lo policial y lo especulativo: motores narrativos en Di Benedetto
Autor/es:
BRACAMONTE, JORGE
Revista:
Zama. Revista del Instituto de Literatura Hispanoamericana
Editorial:
Instituto de Literatura Hispanomericana. Facultad de Filosofía y Letras, UBA
Referencias:
Lugar: CABA; Año: 2022 p. 173 - 179
ISSN:
1851-6866
Resumen:
En primer lugar, proponemos la siguiente primera hipótesis de lectura. La poética autorial dibenedettiana trabaja la forma narrativa desde los límites de lo mimético; propone explorar las posibilidades de una nueva mímesis a partir de una forma novelesca y narrativa relativamente abierta. Desde aquí diseña su singular laborar con el reparto de lo sensible; estética del relato que se sirve de una continua indagación de lo real desde lo siniestro, lo cual adquiere diferentes variaciones a lo largo de su corpus. Como hipótesis complementaria, subrayamos el diálogo con lo filosófico-conceptual y lo psicoanalítico como elementos generadores de ficción en esta obra, en particular por asumir desde aquí la relevancia de lo siniestro como perturbador ámbito omnipresente para toda subjetividad. El silenciero y Los suicidas manifiestan aquello de modo ejemplar, y con ellas numerosos cuentos. Asimismo, por aquella razón, para desplegar aquella mímesis abierta pero estructurada que busca sobre todo manifestar en el lenguaje a los sujetos que interactúan en el mundo narrado, la escritura dibenedettiana se sirve de la parodia de diversos géneros para mantener esa forma relativamente abierta. En este sentido aquí enfatizamos, por su novedoso giro respecto a lo mimético, el policial, lo fantástico e incluso la ficción especulativa o ciencia ficción, que suelen aportar claves no solamente para comprender la transformación de formas y lenguajes, sino también aquello perturbador que se cuenta, como ocurre con los intertextos de James Ballard (en una cita muy cercana a otra de Freud) o Ray Bradbury en dos relatos diferentes. Esto último constituye la tercera hipótesis complementaria que expande la presente interpretación.AbstractFirst, we propose the following first hypothesis of reading. Di Benedetto´s authorial poetics works the narrative form from limits of the mimetics. That Poetics proposes exploring the possibilities of a new mimesis from a novelistic form and a relatively open narrative. From here on that poetics designs its singular work with the distribution of the sensitive; aesthetics of story that serves as a continuous inquiry of what´s real from sinister, which acquires different variations throughout its corpus. As a complementary hypothesis, we highlight the dialogue with the philosophical-conceptual and the psychoanalytical as generative elements of fiction in this work, in particular by assuming from here on the relevance of the sinister as a disturbing omnipresent aspect for all subjectivity. El silenciero and Los suicidas show that in an exemplary way, and with them numerous stories. Likewise, for that reason, in order to display that open but structured mimesis that seeks above all to manifest in language the subjects who interact in the narrative world, the Di Benedetto´s writing uses parody of various genres to maintain that relatively open form. In this sense we emphasize here, due to its novel twist with respect to the mimetics, the police, the fantastic and even the speculative fiction or science fiction, which usually provide keys not only to understand the transformation of forms and languages, but also the disturbing of that is being told, as it happens with intertexts of James Ballard (in a very close quote to that of Freud) or Ray Bradbury in two different stories. The latter constitutes the complementary third hypothesis that expands the present interpretation. Resumo Em primeiro lugar, propomos a seguinte hipótese de primeira leitura. A poética autoral de Di Benedetto trabalha a forma narrativa a partir dos limites do mimético; propõe explorar as possibilidades de uma nova mimese a partir de uma forma ficcional e narrativa relativamente aberta. A partir daqui, ele projeta seu trabalho singular com a distribuição do sensível; estética da história que utiliza uma investigação contínua do real do sinistro, que adquire diferentes variações ao longo de seu corpus. Como hipótese complementar, destacamos o diálogo com o filosófico-conceitual e o psicanalítico como elementos geradores ficcionais nesta obra, em particular por assumir aqui a relevância do sinistro como campo onipresente perturbador para toda subjetividade. El silenciero e Los suicidas mostram isso de forma exemplar, e com eles inúmeras histórias. Da mesma forma, por isso mesmo, para mostrar aquela mimese aberta mais estruturada que busca sobretudo manifestar na linguagem os sujeitos que interagem no mundo narrado, a escrita dibenedettiana usa a paródia de vários gêneros para manter essa forma relativamente aberta. Nesse sentido, aqui ressaltamos, pelo seu novo toque no que diz respeito ao mimético, à polícia, ao fantástico e mesmo à ficção científica ou especulativa, que costumam fornecer chaves não só para compreender a transformação das formas e das linguagens, mas também o que É preocupante que seja importante, como acontece com os intertextos de James Ballard (em uma citação muito próxima a outra de Freud) ou Ray Bradbury em duas histórias diferentes. Esta última constitui a terceira hipótese complementar que amplia a presente interpretação.