IMBIV   05474
INSTITUTO MULTIDISCIPLINARIO DE BIOLOGIA VEGETAL
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
O complexo Phellinus rimosus (Berk.) Pilát nos bosques tropicais estacionalmente secos do Peru
Autor/es:
CARLOS ALBERTO SALVADOR-MONTOYA ; ROBLEDO G.; DRECHSLER-SANTOS R.E.
Lugar:
Joinville
Reunión:
Congreso; 63 Congreso Nacional de Botánica; 2012
Resumen:
Phellinus rimosus (Hymenochaetaceae) foi descrita duas vezes por Berkeley a partir de materiais procedentes da Austrália. Além destes materiais outros espécimes com morfologia parecida (pileados, superfície abhimenial rimosa, esporos de parede engrossada e coloração marrom, bem como a ausência de setas) foram coletados em diferentes hospedeiros (Acacia, Robiniae, Pistacia e Prosopis) de outros países e/ou continentes, sendo determinados como Phellinus rimosus. Por isto, o táxon é considerado um clássico complexo taxonômico em Hymenochaetacea. Com o objetivo de investigar o complexo Phellinus rimosus nas regiões semiáridas neotropicais, foram realizadas até o presente momento coletas intensivas (Novembro-Dezembro/2011) de espécimes com morfologia semelhante nos Bosques Tropicais Estacionalmente Secos (BTES) de Piura, no Peru. Até o momento, foram encontrados, entre os materiais estudados, diferentes caracteres macro e micromorlógicos. Os materiais estudados apresentam sistema hifal monomítico no contexto e dimítico (com hifas esqueletais) nos tubos e a presença de um micélio core no basidioma são caracteres morfológicos distintos complexo Phellinus rimosus. Também foram encontradas diferenças entre as amostras, algumas apresentaram um padrão de rimosidade regular, ou seja, com sulcos horizontais e verticais profundos, enquanto outros apresentaram um padrão irregular, com sulcos aleatórios superficiais. Bem como, diferenças no número de poros por milímitro e tamanho dos esporos. Além das diferenças morfológicas estes espécimes foram coletados em diferentes hospedeiros vivos (Caesalpinea paipai, Acacia macracantha, Pithecolobium excelsum, Dictyoloma peruvianum, Terminalia valverdae e Ocotea aurantiodora) distintos dos já registrados para o complexo Phellinus rimosus. A comparação com outros materiais de outras regiões semi-áridas dos neotrópicos se faz necessário e análises moleculares irão corroborar ou não esta hipótese. Este trabalho continua sendo desenvolvido e faz parte do projeto de pesquisa “Diversidad y Aspectos ecológicos de los hongos lignolíticos del Perú – PolíporosPERU” do Departamento de Botânica da UFSC.