IMBIV   05474
INSTITUTO MULTIDISCIPLINARIO DE BIOLOGIA VEGETAL
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Aspectos taxonómicos preliminares sobre Phylloporia chrysita (Berk.) Ryvarden
Autor/es:
FERREIRA-LOPES V; GÓES-NETO A; ROBLEDO GL; DRECHSLER-SANTOS R.E.
Lugar:
Joinville
Reunión:
Congreso; 63 Congreso Nacional de Botánica; 2012
Resumen:
Polyporus chrysites foi descrita em 1856 por M.J. Berkeley a partir de material coletado em San Carlos, Venezuela, em 1853. L. Ryvarden estudou o material analisado por Berkeley e combinou a espécie em Phylloporia. De acordo com a literatura, Phylloporia chrysita é anual, monomítica e apresenta himenóforo com 6–8 poros/mm e basidiósporos de coloração marrom amarelado pálido, de 2.5–3.5 µm de diâmetro. Também de acordo com a literatura, está amplamente distribuída por toda a região neotropical. Entretanto, tem sido registrada também em vários países asiáticos, e as coleções apresentam ampla variação morfológica. No Brasil, a ocorrência do táxon já foi registrada para vários ecossistemas dos biomas Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica. Embora estes materiais apresentem significativa variação morfológica, de acordo com a literatura, as informações sobre sazonalidade, tipo de sistema hifal e tamanho dos esporos identificam os materiais como P. chrysita. Para testar a hipótese de que este táxon represente um complexo taxonômico, espécimes coletados na Mata Atlântica (Santa Catarina), Amazônia (Peru) e Cerrado (Mato Grosso), foram revisados e comparados morfologicamente com o holótipo de P. chrysita. Os materiais estudados representam dois morfogrupos principais, diferenciados pela forma do píleo, número de poros/mm, bem como pelo tamanho e quociente (Q) dos basidiósporos. Um dos grupos de espécimes está relacionado à P. chrysita sensu stricto e o outro apresenta afinidades morfológicas com outras espécies do gênero, mas não se enquadra adequadamente na descrição de nenhuma delas. Além disto, também há variações dentro de cada grupo. Estas evidências suportam a hipótese de que há espécies crípticas neste complexo taxonômico. A continuação da análise morfológica com outros materiais, associada as informações sobre a distribuição geográfica e estudos moleculares, que estão sendo conduzidos, poderão corrobor a hipótese.