INVESTIGADORES
BLANCO Paula Graciela
congresos y reuniones científicas
Título:
Trombose aórtica canina post cirúrgica da persistencia do ducto arterioso: relato de um caso clínico.
Autor/es:
TORTORA, M; RE N; BLANCO PG; ARIAS D; MARCOS M; RUBE A; MOULY J
Lugar:
Sao Paulo
Reunión:
Congreso; III Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária; 2018
Institución organizadora:
Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária
Resumen:
IntroduçãoNos cães, a trombose aórtica (TA) é uma condição pouco reconhecida e tem maior probabilidade de afetar a trombose local na aorta distal (1). ObjetivoApresentar um caso de trombose aórtica em um canino após de uma cirurgia de persistência do ducto arterioso (PDA).Materiais e métodosUma cadela raça Dachshund, de 2 anos e 4.8 kg, assintomático, foi admitido para avaliação de sopro contínuo (grau 5/6) na base cardíaca esquerda. O diagnóstico ecocardiográfico foi PDA com desvio à esquerda e à direita, com regurgitação mitral leve. Hematologia, química sanguínea e urinálise eram normais. A cirugia para reparação do defeito foi realizado por dissecção e dupla ligação do ducto.O paciente teve uma recuperação pós-operatória satisfatória e recebeu alta 48 horas depois.ResultadosApós 8 horas, o paciente manifesta um quadro agudo de paresia do trem posterior. É confirmada a ausência de ambos os pulsos femorais, membros posteriores frios e com dor. Ultrassonograficamente, uma estrutura ecogênica de 30x6 mm foi observada na porção terminal da aorta abdominal. A imagem sugeria TA, portanto, uma cirugia foi realizada para remover o trombo. Fisioterapia e terapia com clopidogrel foi recomendada.O paciente está em boas condições após 6 meses do evento.ConclusõesOs cães apresentam diferenças significativas com o troboembolismo em gatos ao comparar a apresentação clínica, a etiologia subjacente e a fisiopatologia da formação de trombos (2). Embora TA é uma complicação pos-operatória pouco frequente em PDA, não deve-se descartar uma terapia anticoagulante para cada caso.