BECAS
DEL ROSSO SebastiÁn
congresos y reuniones científicas
Título:
CONFIABILIDADE DE MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE FORMA ATIVA (CAMINHANDO) APÓS APLICAÇÃO DE UM TESTE MÁXIMO EM CORREDORES BEM TREINADOS
Autor/es:
BARROS, EDILBERTO; DEL ROSSO, SEBASTIAN; BELTRAME, LUIS; BOULLOSA, DANIEL A.
Lugar:
Foz do Iguaçu
Reunión:
Congreso; XI Congresso Científico Latino-americano da FIEP; 2014
Institución organizadora:
Federaçao Internacional de Educação Física
Resumen:
A freqüência cardíaca (FC) retorna a níveis de repouso após realização de exercícios como resultado da reativação parassimpática e é utilizada para avaliar o impacto das cargas de treinamento sobre o controle autonômico da FC. A FC de recuperação (FCR) e a variabilidade da FC (VFC) têm sido amplamente utilizadas para a avaliação simples e não invasiva da reativação parassimpática após esforço. Estudos anteriores sobre as medidas de recuperação da FC indicam a utilização das posições em supino e sentado. No entanto, a forma de recuperação mais comum depois de exercícios de corrida, é ativa, caminhando. O objetivo deste estudo foi analisar a confiabilidade da FCR e VFC durante a recuperação ativa caminhando por 5 min. a 4 km/h, após um teste incremental máximo em esteira. Doze atletas corredores de resistência bem treinados (29,5 ± 4,7 anos; peso: 64,2 ± 4,3 kg; estatura: 173,7 ± 5,1 cm; gordura corporal: 6,77 ± 1,73%; VO2max: 64,7 ± 6,4 mL·kg-1·min-1) participaram voluntariamente deste estudo. Após a familiarização com os procedimentos, realizaram teste de corrida incremental até a exaustão em dois dias diferentes (T1 e T2), com intervalo de 48 horas. A FC foi monitorada continuamente durante o teste e recuperação. Foram avaliadas a confiabilidade absoluta e relativa das medidas no domínio do tempo e as medidas não lineares da VFC, e os parâmetros de RFC. Resultados: Índices de VFC indicaram boa confiabilidade, sendo que a variabilidade de curto prazo (rMSSD), foi a mais confiável. Índices de RFC e os parâmetros da cinética da RFC foram altamente confiáveis. As confiabilidades de RFC bruta e relativa tenderam a ser mais elevadas com aumento do tempo de recuperação. Conclusão: Os resultados apontam a adequação desta ferramenta de monitoramento da reativação parassimpática ativa, em condições de laboratório, além de ser a forma de recuperação preferida pelos atletas.