IEGEBA   24053
INSTITUTO DE ECOLOGIA, GENETICA Y EVOLUCION DE BUENOS AIRES
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Risco de transmissão de Trypanosoma cruzi por Triatoma costalimai silvestre no município de Aurora do Tocantins ? TO: Um alerta a Saúde Pública
Autor/es:
TEVES NEVES SIMONE; CARBAJAL DE FUENTE A.L; ALENCAR, I; BRUNA LÚCIA NASCIMENTO DE OLIVEIRA; SOUZA, D; GOMES A.C.F.; MACEDO LOPES CATARINA; TOMA, E; GONÇALVES TCM
Reunión:
Congreso; 52 congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; 2016
Resumen:
A espécie Triatoma costalimai tem sido encontrada nos Estados da Bahia, Goiás e Tocantins, em ecótopos silvestre, intra e peridomiciliar, com registros de espécimes infectados por Trypanosoma cruzi em Mambaí- GO e no Sudeste do Tocantins. O risco da transmissão da doença de Chagas com participação de T. costalimai no Tocantins advém da proximidade entre as moradias e as rochas, associado às ações antrópicas nos ecótopos naturais, onde esta espécie participa do ciclo silvestre de T. cruzi. Este trabalho objetivou determinar o índice de infecção e o subgrupo de T. cruzi em espécimes de T. costalimai de Aurora do Tocantins ? TO. Os espécimes foram coletados em maio/2015, em área urbana, sede do município, em rochas situadas cerca de 5 m de residências. Realizou-se a pesquisa de T. cruzi nas fezes dos triatomíneos. As amostras positivas foram cultivadas em meio LIT/NNN com 20% de soro fetal bovino e genotipadas. A amplificação dos genes mini-exon e 24S-alfa foi realizada segundo Fernandes et al. (1998) e Souto et al. (1996), respectivamente. Como controles foram utilizadas amostras Dm28(T. cruzi I), Y(TcII), 4167(Z3) e Macias(T. rangeli). Para caracterização do DTU realizou-se PCR-RFLP segundo Maes e der Auwera (2000). Dos 53 espécimes coletados, 34 (64,15%) estavam positivos com maiores índices de infecção para fêmeas (8/8; 100%), seguido por N5 (10/11; 90,9%); N4 (7/9; 77,7%); machos (3/4; 75%); N3 (5/12; 41,6%); N2 (1/9; 11,1%). Até o momento 05 amostras foram genotipadas e apresentaram perfil TCI para mini exon; 24S alfa e DTU. O encontro de adultos e ninfas e o percentual de infecção para T. cruzi do subgrupo TCI, geralmente relacionado a triatomíneos e reservatórios silvestres, sugerem que T. costalimai está colonizando este ecótopo e participa do ciclo silvestre do parasito reforçando o risco para a população mediante proximidade entre ponto de coleta e residências. Ações de vigilância são recomendadas para controle da transmissão vetorial da doença de Chagas.