INVESTIGADORES
MIÑO Carolina Isabel
congresos y reuniones científicas
Título:
Diferenciación morfológica, cromosómica y genética en escala micro-espacial dentro de una zona híbrida heterogénea de Dichroplus pratensis Bruner (Melanoplinae: Acrididae).
Autor/es:
CAROLINA ISABEL MIÑO; CRISTINA NOEMÍ GARDENAL; CLAUDIO JUAN BIDAU
Lugar:
Salvador, BA
Reunión:
Congreso; 54º Congreso Brasileño de Genética; 2008
Resumen:
O objetivo do presente trabalho foi o de contribuir com o entendimento dos mecanismos e processos evolutivos que promovem a diferenciação à escala micro-geográfica no gafanhoto Dichroplus pratensis. Foram determinados os níveis de variabilidade morfométrica, cromossômica e molecular em doze amostras pertencentes a uma zona híbrida heterogênea localizada em Sierra de la Ventana (Província de Buenos Aires, Argentina), aonde as freqüências cromossômicas (fusões Robertsonianas) mudam intensamente em distâncias e altitudes pequenas. Foram medidos seis caracteres morfométricos e realizadas análises citogenéticas e moleculares mediante marcadores de tipo RAPD. Observou-se que o dimorfismo sexual na espécie decresce à medida que o tamanho corporal aumenta em nível micro-espacial, apoiando a hipótese de que a espécie segue a regra de Rensch. A análise de regressão entre as medidas morfométricas demonstrou que as relações alométricas diferiram entre caracteres e sexos. As amostras diferiram também na qualidade e quantidade de fusões Robertsonianas presentes, como esperado dentro da zona híbrida. Encontrou-se uma relação inversa entre a quantidade de fusões presentes nas amostras e a variabilidade morfológica e genética das mesmas. Houve diferenciação genética significativa entre amostras de regiões microgeográficas diferentes, também distintas na qualidade e quantidade de fusões cromossômicas. Nossos resultados apóiam a hipótese de que as fusões céntricas poderiam ter um papel importante na liberação de variabilidade genética devido aos seus efeitos sobre a recombinação meiótica. Também é favorecida a hipótese de que os rearranjos estariam sendo selecionados favoravelmente para atuar como unidades adaptativas em ditos micro-ambientes, mesmo a níveis micro-espaciais.