INVESTIGADORES
MARTINELLI AgustÍn Guillermo
congresos y reuniones científicas
Título:
Análise e comparação de uma sequência caudal de Titanosauria (dinosauria) do Cretáceo Superior de Uberaba
Autor/es:
RENATO SANTOS; RAQUEL AMBROSIO; AGUSTIN MARTINELLI; CAMILA LOURENCINI CAVELLANI; VICENTE TEIXEIRA; MARA FERRAZ
Lugar:
Uberaba
Reunión:
Seminario; XIII Seminário de Iniciação Científica; 2012
Resumen:
Apresenta-se uma análise da sequência de vértebras caudais referentes à Titanosauria, provenientes da Formação Marília (Grupo Bauru), aflorante na BR-262, nos arredores do bairro de Peirópolis, Uberaba, MG. A Formação Marília na região de Uberaba é conhecida por conter uma alta diversidade de paleofauna de vertebrados que inclui peixes, anuros, tartarugas, lagartos, crocodiliformes, dinossauros, entre outros, sendo os fósseis de titanossauros (Titanosauria) os mais frequentes. O material aqui descrito pertence às coleções paleontológicas do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), e consiste de uma sequência de oito vértebras caudais associadas, consideradas como sendo de um mesmo indivíduo. A análise dos processos vertebrais permitiu que os elementos estudados fossem associados à espécie Baurutitan britoi, que junto com Trigonosaurus pricei e Uberabatitan ribeiroi figuram como as espécies formalmente descritas na região de Uberaba, embora a diversidade seja maior. As características que sustentam essa hipótese são as espinhas neurais que em U. ribeiroi e T. pricei são projetadas anteriormente enquanto que em B. britoi as projeções são posteriores, assim como nas vértebras aqui descritas. A sequência também apresenta tuberosidades dorsais na superfície de contato entre os processos transversos e o arco neural, característica que distingue B. britoi de outros titanossaurídeos. Os processos transversos estão presentes apenas nos elementos mais anteriores, diferentemente de T. pricei, que apresenta essa estrutura até as últimas vértebras caudais conhecidas. A proporção do tamanho do corpo vertebral também se assemelha à espécie B. britoi. A projeção das pré-zigapófises é outra particularidade em B. britoi e no espécime estudado, que se apresenta horizontalizado, contrastando com T. pricei, onde as pré-zigapófises se encontram mais verticalizadas. Assim, concluímos que o material aqui estudado proveniente do sitio BR-262 representa um novo registro da espécie B. britoi, cujo holótipo foi achado no Ponto 1 de Price.