INVESTIGADORES
MARTINELLI AgustÍn Guillermo
congresos y reuniones científicas
Título:
Zona de Assembleia de Riograndia: a ?Pedra de Roseta? na evolução dos microvertebrados do Neotriássico
Autor/es:
AGUSTIN MARTINELLI; MAX LANGER; MARCEL LACERDA; MARIELA CASTRO; ELISABETE DASSIE; MORGAN GUIGNARD; VOLTAIRE PAES NETO; HEITOR FRANCISCHINI; FLAVIO PRETTO; FAVIO VEIGA; MARINA BENTO SOARES; CESAR SCHULTZ
Lugar:
Sao Gabriel
Reunión:
Jornada; PaleoRS 2015; 2015
Resumen:
O reconhecimento das sucessivas associações faunísticas do Triássico continental no sul do Brasil tem sido importante para o estudo da diversidade e evolução das comunidades fossilíferas logo após a grande extinção do limite Permo/Triássico. Particularmente, a mais recente associação Triássica com vertebrados corresponde à Zona de Assembleia (ZA) de Riograndia, Sequência Candelária (Supersequência Santa Maria). Os principais afloramentos fossilíferos desta ZA encontram-se em Candelária, Faxinal do Soturno, Agudo e São Martinho da Serra, sendo que, nos dois primeiros municípios, o conteúdo de microvertebrados é notável. A intensificação da prospeção e coleta de fósseis em rochas desta idade teve seu início na década dos 90, quando o Padre Daniel Cargnin, então na cidade de Mata (RS), mencionou a pesquisadores da FZB do RS (J. Ferigolo), UFRGS (M. Barberena) e MACN (J. Bonaparte) a presença de restos de pequenos vertebrados em Faxinal do Soturno e Candelária. Prospecções sistemáticas revelaram uma grande diversidade de vertebrados de pequeno porte, previamente desconhecida para o Triássico mundial, além de formas arcossaurianas de maior porte (Phytosauria indet., Guaibasaurus). Entre as formas de pequeno porte destacam-se o procolofônio Saturnia, o lepidossauromorfo Cargninia, o esfenodonte Clevosaurus, o arcossauro Faxinalipterus e os cinodontes Riograndia, Irajatherium, Botucaraitherium, Brasilodon, Brasilitherium e Minicynodon. As coletas feitas ao longo destes anos tem fornecido material para diversos estudos, incluindo TCCs, mestrados e doutorados. Um dos últimos trabalhos de campo, realizado em Maio de 2015, em parceria entre a UFRGS e a USP/Ribeirão Preto, nos sítios Linha São Luís, Sesmaria do Pinhal 1, Poste e Cerro Botucaraí, resultou no achado de numerosos novos espécimes. Destacam-se restos de diferentes estágios ontogenéticos de esfenodontídeos e cinodontes probainognatios (Riograndia e Brasilitherium), um segundo exemplar de Botucaraitherium e diversos materiais ainda em fase de preparação, mas que brindarão novos dados sobre esta ZA que constitui a ?Pedra de Roseta? para a compreensão da diversidade faunística do Planeta ao final do Triássico.